Redação (30/10/2008)- Análise de Mercado – 30 de Outubro.
Suíno vivo
A Sadia S.A. chega ao fim do terceiro trimestre com crescimento em suas receitas e bom desempenho operacional, resultados que levaram a Companhia a consolidar seu plano de investimentos neste ano, que totalizará R$ 1,6 bilhão, o maior da história da empresa. No trimestre, a Companhia teve uma receita líquida de R$ 2,8 bilhões, o que representa um aumento de 29,7% na comparação com igual período de 2007. O faturamento foi de R$ 3,2 bilhões e teve um incremento de 28,3% entre julho e setembro. A empresa abriu 3,8 mil novas vagas, totalizando 8 mil novos postos de trabalho entre janeiro e setembro. Até o final do ano, serão contratadas mais 1.500 pessoas, o que levará o seu quadro de funcionários para 63 mil.
Nos nove primeiros meses do ano, a empresa teve uma receita líquida de R$ 7,7 bilhões, montante 26,4% superior ao registrado em igual período de 2007, e faturamento de R$ 8,67 bilhões, o que representa um aumento de 25,2%. No período, as vendas físicas tiveram um crescimento de 11,3%, chegando a 1,7 milhão de toneladas.
O Ebitda atingiu R$ 272,3 milhões no trimestre, com margem de 9,8%. De janeiro a setembro, o Ebitda acumulado é de R$ 820,7 milhões, valor 11,8% maior do que o verificado no ano passado e que corresponde a uma margem de 10,7%, muito próxima ao guidance da companhia para 2008. Impactada pelas perdas financeiras anunciadas recentemente, a Sadia registrou prejuízo líquido de R$ 777,4 milhões no 3T08 e de R$ 442,6 milhões no acumulado de janeiro a setembro.
O segmento de industrializados, mais uma vez, foi um dos que mais contribuiu para o aumento da receita da Companhia no trimestre. As vendas tiveram um ritmo de crescimento forte nos mercados interno e externo entre julho e setembro. O segmento cresceu 34,2% em volume e 73,7% em receita no mercado externo. Nas vendas para o mercado interno, o crescimento foi de 18,2% em volume e 30,3% em receita. O preço médio dos industrializados cresceu 12,1% no 3T08.
Mercado Interno: as vendas no mercado brasileiro continuaram firmes, crescendo 18,5% no trimestre e 13,3% no acumulado de nove meses, na comparação com 2007. O aumento da receita foi ainda melhor: totalizou R$ 1,7 bilhão no trimestre e R$ 4,6 bilhões no acumulado do ano, o que representa um incremento de 29,2% e 24,2%, respectivamente.
Responsável por 81% da receita do mercado interno, o segmento de industrializados apresentou forte crescimento no trimestre, resultado do aumento de renda da população e da preferência dos consumidores. O volume de vendas cresceu 18,2% no 3T08 e 14,1% nos 9M08. A receita do segmento subiu 30,3% no trimestre e 25,4% nos nove primeiros meses do ano. O resultado deve-se também ao aumento do preço médio dos produtos, de 10,4% no trimestre.
O segmento de aves também teve aumento no volume (13,8%) e na receita (30,6%) no trimestre. Nos 9M08, as vendas caíram 1,5% em volume e a receita aumentou 10,5%. O aumento nos preços médios (42,5%) também impulsionou a receita da venda de suínos no mercado interno. A receita do segmento cresceu 77,9% no 3T08 e 53,5% nos 9M08 e teve um incremento de 25% e 12,9%, respectivamente, em volume. No segmento de bovinos, as vendas cresceram 62,6% no 3T08 e 136,9% nos 9M08. Já a receita do segmento teve aumentos de, respectivamente, 56,4% e 127,2%.
Mercado Externo: as vendas no mercado externo cresceram 14,2% em volume e 27,3% em receita, que somou R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre de 2008. Levando em conta o período de janeiro a setembro, o crescimento foi de 9,5% em volume e de 26,3% em receita, totalizando R$ 4,08 bilhões. O segmento de industrializados para o exterior teve expressivo crescimento no 3T08. O aumento foi de 34,2% em volume e de 73,7% em receita no período, com destaque para a venda de empanados, assados e grelhados. De janeiro a setembro, as exportações cresceram 20,2% em volume e de 42,8% em receita, na comparação 2007.
Já o setor de aves, responsável por 73,8% da receita da Sadia com exportações, cresceu 17,3% em volume e 31,9% em receita no 3T08. Nos nove primeiros meses do ano, a receita aumentou 32,9%, enquanto volume teve alta de 12,9%.
A receita com vendas de suínos para o mercado externo aumentaram 15,9% no trimestre e 13,5% no acumulado de janeiro a setembro, apesar das quedas respectivas de 20,8% e de 10,8% nos volumes, fruto de redirecionamento desta proteína para a produção de produtos industrializados. O segmento de bovinos, por sua vez, teve reduções de 22,5% em volume e de 10,3% em receita no trimestre, enquanto no acumulado de janeiro a setembro as quedas são de 29% em volume e de 19,1% em receita. (Máquina Comunicação Corporativa Integrada)
GO R$3,50
MG R$3,40
SP R$3,15
RS R$2,75
SC R$2,90
PR R$3,15
MS R$3,30
MT R$2,70
Frango vivo
Ontem, quarta-feira, antepenúltimo dia do mês (ou seja: em momento absolutamente inesperado, tanto em relação ao dia da semana como à época do mês), o frango vivo comercializado no interior paulista obteve alta de cinco centavos e foi comercializado por R$1,65/kg, valor que vigorou por breves dois dias no início deste mês.
A atual cotação também foi praticada por quase 30 dias, entre maio e junho de 2008, além de corresponder ao valor de encerramento do ano de 2007. E isto quer dizer que o frango vivo completa os 10 primeiros meses de 2008 com valorização "zero" em relação ao último preço obtido no ano passado.
Mesmo assim, podia ter sido pior. Pois, paralelamente à crise econômica que afeta todos os mercados, o do frango vem recebendo, desde a virada da quinzena, um volume ligeiramente maior que o de 30 dias atrás. Tudo indica, porém, que os problemas de fiscalização enfrentados por abatedouros paulistas nos últimos 60 dias ocasionaram alguma desestruturação do setor com, inclusive, redução da produção independente de frangos. O resultado é que as integrações de São Paulo, até pouco ofertantes da ave viva, agora saem à sua procura, sem encontrá-la no volume desejado.
Por ocorrer exatamente no final do mês e contradizer a economia – em especial o mercado de carnes, já que boi e suíno vêm registrando baixas – a alta ocorrida ontem no interior paulista cria novas expectativas para o setor. Desta vez, a valorização do produto, que normalmente só ocorre na segunda quinzena de novembro, pode vir antes. (AviSite)
SP R$1,65
CE R$3,10
MG R$1,80
GO R$1,65
MS R$1,40
PR R$1,60
SC R$1,60
RS R$1,55
Ovos
Com a entrada de um novo mês, as vendas desde ontem começaram a crescer gradativamente.
Como ovo extra no momento é um produto raro no mercado, seus preços já não correspondem aos dos informativos. Os produtores vem negociando este tipo de ovos com preços acima do mercado.
Com a oferta excessiva de ovos grandes e médios, os supermercados trabalharão com grandes promoções neste início de mês. Sendo assim espera-se um equilíbrio também nestes tipos de ovos. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$39,90
RJ R$43,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
SP R$41,90
Boi gordo
As previsões de médio e longo prazo para o mercado mundial de carne bovina são muito favoráveis para o Brasil e vale a pena analisá-las agora, nesse momento em que a crise no mercado financeiro mundial começa a ter efeitos na economia real. Os países desenvolvidos devem crescer muito pouco nos próximos anos. Nos EUA e Reino Unido, a crise já chegou à economia real, com claros sinais de recessão. O crescimento virá dos países emergentes. A China revisou sua previsão de crescimento em 2008, de 10,1% para 9,0%, um número ainda bastante expressivo.
Uma previsão do FMI, indica um crescimento do PIB mundial na ordem de 3,9% em 2008, 3% em 2009, 4,2% em 2010, 4,8% em 2011. Ou seja, depois de alguns anos de forte crescimento, em 2008 e 2009 o mundo cresce menos, iniciando uma recuperação entre 2009-2010. No gráfico, a linha azul representa os países emergentes, a vermelha os desenvolvidos e a cinza a média mundial.
A demanda mundial por carnes no mundo cresce graças ao aumento da população, aumento da renda per capita e urbanização (ou seja, mais pessoas vivendo em cidades e menos no campo). O consumo vai aumentar onde isso mais ocorrer, logo pode-se esperar crescimento de consumo em países emergentes, em crescimento e com aumento do percentual da população que vive nas cidades. O país que melhor representa as mudanças causadas por essas três grandes tendências é a China. (Beefpoint)
Triangulo MG R$83,00
Goiânia GO R$81,00
Dourados MS R$88,00
C. Grande MS R$88,00
Três Lagoas MS R$88,00
Cuiabá MT R$81,00
Marabá PA R$76,00
Belo Horiz. MG R$85,00
Soja
O mercado da soja abriu o dia de hoje, quinta-feira, na BM&F cotado a US$ 20,65 a saca para os pagamentos agendados para o mês de Maio/2009.
Este também é o preço máximo negociado para o vencimento.
Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação.
www.jornalismointegrado.com.br
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,00
Mato Grosso (média estadual) R$41,50
Paraná (média estadual) R$44,56
São Paulo (média estadual) R$47,00
Santa Catarina (média estadual) R$47,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$45,50
Milho
O plantio de milho primeira safra no Paraná já atinge 89% da área segundo levantamento do Departamento de Economia Rural-DERAL.
Os dados saíram de campo na última segunda-feira (27) e indicam que do total semeado, 89% das lavouras encontram-se em desenvolvimento vegetativo e 10% em germinação. As condições de desenvolvimento das lavouras oscilam entre médias (5%) e boas (95%).
O milho primeira safra do Paraná tem área estimada em 1,303 milhão de hectares pelo Deral, 5,3% inferior à de 1,376 milhão de hectares de 2007/08. Já a produção segue estimada entre 8,3/9,2 milhões de toneladas, volume 9,4% inferior à de 9,725 milhões de toneladas da última temporada. (Safras)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$17,00
Minas Gerais (média estadual) R$19,00
Mato Grosso (média estadual) R$14,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$19,50
São Paulo (média estadual) R$21,73
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$22,50