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Análise de Mercado

Confira situações e cotações de alguns dos principais produtos do agronegócio.

Redação (10/11/2008)- Análise de Mercado – 10 de Novembro.
 
Suíno vivo
As oscilações das commodities, como o milho, estão pressionando negativamente os preços pagos por importadores pela carne suína brasileira. Esta é a principal razão para a queda dos valores do produto nas últimas semanas de acordo com o diretor-executivo do Sips, Rogério Kerber. Segundo ele, há 40 dias, a cotação de referência era de R$ 2,65 e, hoje, está em R$ 2,25 o quilo vivo. ”O valor das commodities também caiu e os mercados estão atentos a estes movimentos e querem redução dos preços da produção”, justifica.
Ele também explica que, devido à crise, a interrupção dos embarques para a Rússia foi antecipada. Geralmente, a suspensão das exportações ao principal mercado comprador da carne ocorre em meados de novembro. A estimativa é que as vendas gaúchas ao exterior atinjam 250 mil toneladas, volume inferior às 295 mil toneladas registradas no ano de 2007.
O presidente da Acsurs, Valdecir Folador, afirma que, em 20 de outubro, o preço pago era de R$ 3,30 o quilo vivo e, nesta semana, deve ficar em R$ 2,00 o kg/vv. ”Está havendo um exagero na redução porque o mercado interno está absorvendo a produção.” Para ele, é preciso coerência para estabelecer valores na crise. ”Não é justo transferir a incerteza do mercado para o bolso do suinocultor”, reclama.  (Correio do Povo)

 GO R$3,15 
 MG R$3,00 
 SP R$2,66 
 RS R$2,48 
 SC R$2,30 
 PR R$2,92 
 MS R$2,60 
 MT R$2,15 

Frango vivo
Os ganhos (até certo ponto inesperados) obtidos pelo frango vivo no final de outubro tiveram continuidade em novembro. Tanto que, nos sete primeiros dias de negócios (duas primeiras semanas) do mês, o produto obteve mais duas altas de cinco centavos cada (foram quatro em um espaço de oito dias) e, com isso, abre a terceira semana cotado a R$1,85/kg.
Graças a esse desempenho, o frango vivo já registra, no momento, valor médio mensal 13,55% superior ao registrado há um ano, em novembro de 2007. Além disso, depois de dois meses de retrocesso ininterrupto, registra variação positiva em relação ao mês anterior, com um incremento de, praticamente, 8% sobre outubro passado.
De toda forma, a média mensal ora registrada permanece 9,27% abaixo daquela alcançada em agosto último – R$1,94/kg, até aqui o melhor valor do ano. (AviSite)

 SP R$1,85 
 CE R$3,10 
 MG R$1,90 
 GO R$1,75 
 MS R$1,50 
 PR R$1,75 
 SC R$1,65 
 RS R$1,65 

Ovos
Os sete primeiros dias úteis (ou duas primeiras semanas) de novembro vêm sendo extremamente positivos para o ovo. Pois, afinal, depois de encerrar outubro com um dos piores preços do ano, o produto mostra franca recuperação, já fazendo supor que outubro passado tenha correspondido ao "fundo do poço" do segundo semestre.
O fato é que, a esta altura, o preço médio do ovo no mês registra um ganho de 7,12% sobre o mesmo mês do ano passado (em outubro o ganho anual havia sido de apenas 1,69%, o menor do corrente exercício), enquanto em relação ao mês anterior o incremento é de 5,11%. O que, note-se representa a primeira reversão dos últimos quatro meses, já que de agosto para cá o preço do produto recuou continuamente. (AviSite)

 Ovos brancos
 SP R$42,90 
 RJ R$44,00 
 MG R$44,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$46,00 
 RJ R$46,00 
 SP R$44,90 

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 87,90, com variação de 0,09%. A variação registrada no mês de Novembro é de 0,11%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado em US$ 40,69, com variação de 0,07% na sexta-feira e de 0,1 %o no acumulado do mês, na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$83,00 
 Goiânia GO R$81,00 
 Dourados MS R$83,00 
 C. Grande MS R$83,00 
 Três Lagoas MS R$85,00 
 Cuiabá MT R$82,00 
 Marabá PA R$76,00 
 Belo Horiz. MG R$85,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 44,14. O mercado apresentou no fechamento da semana uma variação  de 1,52%. O mês de Novembro apresenta uma variação de –0,32%.
O valor da saca em dólar fechou a sexta-feira cotado a US$ 20,43, com uma variação de 3,44% e de -0,54% registrada no mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$46,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$40,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$40,30 
 Paraná (média estadual) R$44,14 
 São Paulo (média estadual) R$46,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$47,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 20,80. O mercado apresentou no fechamento da semana uma variação de –0,19%. O mês de Novembro apresenta uma variação de –2,62%.
O valor da saca em dólar fechou na sexta-feira em US$ 9,63, com uma variação de 1,7%, e de –2,8% registrada no mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$16,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$18,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$14,50 
 Paraná (média estadual) R$19,00 
 São Paulo (média estadual) R$20,80 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$20,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,50