Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Análise de Mercado

Confira situação e cotações de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (17/12/2008)- Análise de Mercado – 17 de Dezembro.

Suíno vivo
Acompanhe as cotações do suíno e dos principais insumos da atividade, divulgadas pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS):

Suíno – Preço base mais bonificação de carcaça
Seara Alimentos – R$ 2,15 o quilo
Sadia – R$ 2,25 o quilo
Aurora – R$ 2,15 o quilo
Perdigão – R$ 2,15 o quilo
Pamplona – R$ 2,15 o quilo

Suinocultor Independente
Região Oeste 
Suíno – R$ 2,30 a R$ 2,40 o kg

Extremo Oeste
Suíno – R$ 2,20 kg

Sul do Estado
Suíno – R$ 2,40

Milho e Farelo de Soja posto propriedade
Região Oeste
Milho – R$ 23,15 a saca de 60kg
Farelo de Soja – R$ 0,81 o quilo

Extremo Oeste
Milho – R$ 21,00 a saca de 60kg
Farelo de soja – R$ 0,78 o quilo

Sul do Estado
Milho – R$ 22,20 a saca de 60kg
Farelo de Soja – R$ 0,80 o quilo

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 GO R$2,85 
 MG R$2,85 
 SP R$2,56 
 RS R$2,33 
 SC R$2,20 
 PR R$2,70 
 MS R$2,60 
 MT R$2,25 

Frango vivo
"Sem ofensa a ninguém, acho que meus colegas da indústria do frango continuam míopes. Só isso explica não terem ainda percebido que a retomada do equilíbrio econômico do setor não se esgota na mera redução da produção. Passa também – e necessariamente – por uma redução no volume de reprodutoras. Do contrário, todo o nosso esforço continuará sendo inútil".
O desabafo de um dirigente de empresa integrada se justifica. Pois apesar dos pesares (isto é, do excesso de matrizes já alojadas e da contingência de se utilizar, no ano que vem, apenas parte do potencial instalado – há quem diga "não mais de 85%"), o alojamento de matrizes segue crescente. Em novembro, por exemplo, atingiu o maior volume dos últimos três meses, permanecendo em direção contrária à da crise.
É verdade que o volume alojado recuou significativamente em relação aos mais de quatro milhões de cabeças mensais registrados anteriormente. Mas os 3,965 milhões de matrizes de corte do mês que passou também corresponderam (em comparação ao que foi alojado no mês anterior, outubro) a mais de quatro milhões de cabeças, pois novembro é mês mais curto, de 30 dias.
Como resultado, o volume acumulado no ano continua apresentando um alto (e injustificável, mesmo em condições normais de mercado) nível de incremento: 15% de aumento sobre o mesmo período do ano passado, valor que corresponde, aproximadamente, ao mesmo índice de incremento na capacidade de produção de carne de frango para 2009.
E como – a se considerar as atuais perspectivas de demanda interna e externa – não há espaço para uma expansão de 15% na produção (ao contrário, o que se propõe neste instante é uma redução da ordem de 20%) os produtores serão obrigados a jogar no lixo (literalmente) boa parte do plantel alojado. Algo totalmente injustificável no atual quadro de recessão econômica, pois o que se está desperdiçando teve significativa inversão de capital.
Alojar agora, investir pesado na criação, consumir milho que pode fazer falta amanhã e depois… jogar parte desse investimento fora. É mais ou menos isso que vem fazendo o setor e continuará a fazer até pelo menos junho do ano que vem, pois, até lá (em função do atual alojamento) a capacidade de produção se mantém elevada, bem acima do milhão de toneladas mensais de carne de frango (enquanto o mercado, passadas as Festas, não aceita mais do que 800 mil toneladas).
Em suma, a capacidade de produção de carne de frango para o primeiro semestre de 2009 está plenamente definida e não tem mais "volta": é excessiva e vai forçar o setor a manter a produção contida não apenas agora, mas pelos próximos seis meses.
Porém, é possível, senão totalmente, "virar o jogo" no segundo semestre do ano. Como? Reduzindo o alojamento de matrizes de corte nos próximos meses.
A propósito, há quem diga que o excesso de alojamento só será coibido quando houver controle sobre os produtores de matrizes, os avoseiros. Mas, pelo que se sabe, os alojamentos efetuados decorrem de transações comerciais normais – ninguém força ninguém a alojar mais. Além disso, os avoseiros também devem saber que os excessos de hoje é que fazem o produtor inadimplente de amanhã. E clientes inadimplentes não interessam a nenhum fornecedor consciente. (AviSite)

 SP R$1,60 
 CE R$2,90 
 MG R$1,70 
 GO R$1,60 
 MS R$1,40 
 PR R$1,75 
 SC R$1,65 
 RS R$1,60 

Ovos
Há uma semana do Natal, as vendas começam a reagir e os preços no atacado esboçam, para esta quarta feira, um relativo reajuste.
Infelizmente para aqueles que trabalham diretamente no supermercado, já não conseguem alterar qualquer centavo nos preços.
Com esta reação nas vendas e principalmente com as antecipações das entregas, tudo indica que para a próxima semana,teremos um momentâneo equilíbrio no mercado. (Com informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$41,90 
 RJ R$45,00 
 MG R$45,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$47,00 
 RJ R$47,00 
 SP R$43,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 78,70, com variação em relação ao dia anterior de –0,03%. A variação registrada no mês de Dezembro é de –9,66%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado em US$ 33,21, com variação de –0,03%. Já a variação no acumulado do mês é de –9,66%, na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
 
 Triangulo MG R$80,00 
 Goiânia GO R$74,00 
 Dourados MS R$77,00 
 C. Grande MS R$77,00 
 Três Lagoas MS R$77,00 
 Cuiabá MT R$74,00 
 Marabá PA R$73,00 
 Belo Horiz. MG R$80,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 44,29. O mercado apresentou no dia de ontem uma variação de –0,07%. O mês de Dezembro apresenta uma variação de –0,49%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 18,69, com uma variação de 0,32% e de –2,91% registrada no mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,00 
 Paraná (média estadual) R$44,29 
 São Paulo (média estadual) R$44,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$41,50 
 
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 20,76. O mercado apresentou ontem uma variação de -0,12%. O mês de Dezembro apresenta uma variação de 2,70%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 8,76, com uma variação de 0,26%, e de 0,19% registrada no mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$16,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$18,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$13,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00 
 Paraná (média estadual) R$19,00 
 São Paulo (média estadual) R$20,76 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,50