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Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (27/01/2009)- Análise de Mercado – 27 de Janeiro.
 
Suíno vivo
O Brasil avançou em duas frentes para abrir novos mercados para a carne suína. China e Estados Unidos devem ser os próximos países a importar o produto brasileiro. O Ministério da Agricultura já recebeu relatório do governo chinês com pedido de informações sobre questões sanitárias do Brasil, as medidas que foram tomadas, entre outros temas. Depois que o Brasil conseguiu a liberação das vendas de aves para aquele país, no final do ano passado, é esperada a abertura do mercado para a carne suína.
Os Estados Unidos aprovaram a condição sanitária de produção de carne suína de Santa Catarina, o que era pleiteado pelas autoridades brasileiras há anos, já que o Estado é o único reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação. A medida é o primeiro passo para que as empresas com indústrias em Santa Catarina passem a exportar o produto in natura para o mercado americano.
Apesar do reconhecimento americano, ainda é necessário que o governo dos Estados Unidos realize um estudo de impacto econômico e que seja realizada uma consulta pública entre as entidades do setor naquele país. ””Essa foi mais uma etapa que cumprimos dentro de um processo que é bastante burocrático””, afirma Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras Exportadoras de Carne Suína (Abipecs).
A abertura de novos mercados é uma das estratégias da Abipecs para enfrentar as dificuldades esperadas para 2009. De acordo com Camargo Neto, as expectativas são positivas para o setor neste ano. ””Ainda não temos os números de janeiro para saber como foi o desempenho das exportações, mas estamos otimistas. O cenário não está tão crítico como imaginávamos que fosse estar no final do ano passado””, afirma.
O preço médio das exportações de carne suína do Brasil caiu 24,2% entre setembro, i nício da crise internacional, e dezembro do ano passado. A tonelada de carne suína brasileira que chegou a valer US$ 3.187 antes da crise, recuou para US$ 2.414. ””A queda não foi tão grande quanto esperávamos. Acredito que as exportações não estão tão ruins, mas o mercado interno é que tem sido um fator muito positivo para as indústrias””, afirma Camargo Neto. (Agência Estado)
 
 GO R$3,10 
 MG R$2,20 
 SP R$2,13 
 RS R$1,99 
 SC R$2,15 
 PR R$2,10 
 MS R$2,30 
 MT R$1,90 

Frango vivo
A despeito da crise – que não é só da avicultura ou do Brasil, mas global – o frango vem registrando, em janeiro corrente, um desempenho bem melhor que o observado nos dois janeiros anteriores (de 2007 e de 2008), ocasiões em que não havia crise nem lá fora nem aqui dentro. E – note-se – não se está falando do frango vivo, mas do abatido in natura comercializado no grande atacado de São Paulo.
Dois anos atrás, em janeiro de 2007, o produto iniciou o ano (dia 2) cotado a R$2,00/kg e chegou a perder 20% de seu preço inicial. Recuperou-se na quarta semana do mês mas, ainda assim, encerrou o período com valor 10% inferior ao de abertura.
No ano passado foi bem pior, pois a perda acumulada no primeiro mês do ano superou os 25%. Além disso, o recuo de preços prosseguiu, sem tréguas, em fevereiro e março, só começando a se reverter a partir de abril.
Em 2009, mesmo com a crise econômica mundia l se agravando, os preços do frango abatido apresentam situação sem dúvida rara até mesmo para um mês de janeiro considerado normal (isto é, sem crise econômica, mas com férias da população e baixo poder aquisitivo do consumidor), pois, em relação ao preço de abertura do ano, o produto chega à última semana de janeiro com uma redução inferior a 5%.
Claro que isso não equaciona os problemas do setor que, sem crédito, começa a enfrentar dificuldades em alguns casos insuperáveis. Mas seria muitíssimo pior se não tivesse ocorrido radical corte da produção nos últimos dois meses. (AviSite)

 SP R$1,75 
 CE R$2,70 
 MG R$1,80 
 GO R$1,70 
 MS R$1,40 
 PR R$1,70 
 SC R$1,60 
 RS R$1,60 

Ovos
Os preços seguem bem abaixo dos atuais custos de produção e vem complicando cada vez mais a vida dos produtores.
Aproveitando a situação, os compradores com argumentos de "vendas fracas", continuam pressionando a espera de novas quedas para esta semana. (Com informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$38,90 

 RJ R$41,00 
 MG R$41,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$43,00 
 RJ R$43,00 
 SP R$40,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 83,11, com variação em relação ao dia anterior de 0,02%. A variação registrada no mês de Janeiro é de –2,91%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado em US$ 35,98, com variação em relação ao dia anterior de 0,03%, e de –2,91% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$77,00 
 Goiânia GO R$73,00 
 Dourados MS R$77,00 
 C. Grande MS R$77,00 
 Três Lagoas MS R$78,00 
 Cuiabá MT R$70,00 
 Marabá PA R$70,00 
 Belo Horiz. MG R$77,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 51,01. O mercado apresentou uma variação de 0,04% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresenta uma variação de 9,16%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 22,08, com uma variação de 1,33% em relação ao dia anterior, e de 10,4% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$54,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$46,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$45,00 
 Paraná (média estadual) R$51,01 
 São Paulo (média estadual) R$48,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$51,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 24,02. O mercado apresentou uma variação de –0,56% em relação ao dia anterior e de 12,82% no acumulado do mês de Janeiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 10,40, com uma variação de 0,73% em relação ao dia anterior e de 14,09% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)