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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Análise de Mercado – 15 de junho

Suíno vivo

Esta semana pode ser decisiva para os suinocultores paranaenses. Depois de quedas sistemáticas na cotação do suíno vivo, a partir de quarta-feira os preços começaram a reagir. Os custos médios praticados no mês passado estão 31,45% menores do que os registrados em maio de 2009. Com relação a abril, a queda é de 1,75%. Em outros Estados produtores – como São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina – os preços aumentaram 20% nesta semana, batendo os R$ 2,49 o quilo. A tendência agora, avaliada pelos pesquisadores, é que a cotação se mantenha em alta.

Segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, no mês passado os suinocultores receberam, em média, R$ 1,68 pelo quilo do suíno vivo. Em maio de 2008 a cotação foi de R$ 2,48; em abril o preço foi fechado a R$ 1,71. ”Além da crise econômica mundial, que colaborou para a queda de preços de todos os produtos, houve a incidência da gripe A, inicialmente batizada de gripe suína”, avalia Ana Paula Brenner Busch, médica veterinária do Deral.
O pesquisador do setor de Suínos e Frangos Matheus Henrique Scaglia Pacheco de Almeida, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), comenta que a cotação do suíno vivo ocorreu de ”abruptamente, de um dia para o outro” em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. ”A alta ocorreu devido à declaração da Rússia de voltar a importar carne suína de Santa Catarina. Isso gerou uma expectativa na indústria e nos produtores, que acabou enxugando a oferta (de animais)”, explica. No entanto, essa movimentação nos preços não foi observada nos demais Estados.

Almeida informa que os preços estavam baixos desde janeiro, mas ensaiaram leve reação em abril. Em seguida, houve interferência da gripe A. ”Agora a tendência é que os preços comecem a subir. Tradicionalmente entre final de maio e início de junho as indústrias compram mais animais; a tendência é de alta por pressão de demanda”, afirma. Segundo ele, o reajuste é sustentável até mesmo porque os preços atuais estão abaixo do custo de produção, estimado entre R$ 2,40 e R$ 2,60, conforme a tecnologia utilizada e a região.
”Os produtores estão perdendo, em média, R$ 0,50 por quilo, o que dá R$ 50 de prejuízo por animal. Portanto, não há porque os preços não se sustentarem no atual patamar (registrado em SP, MG e SC), pelo menos agora no inverno, que é período de boa demanda. Acredito que as coisas tendem a melhorar até porque os preços já chegaram ao ‘fundo do poço’, já estão muito baixos”, salienta o pesquisador do Cepea/Esalq. O Paraná é o terceiro maior criador de suínos, ficando atrás de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente, mas é o quinto maior exportador, atrás do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Min as Gerais e Paraná. No ano passado, o Paraná produziu 454 mil toneladas de carne, das quais foram exportadas 31,4 mil toneladas. (Folha de Londrina)

Suíno vivo
GO R$2,60
MG R$3,00
SP R$2,83
RS R$2,03
SC R$2,20
PR R$2,30
MS R$1,65
MT R$2,00

Frango vivo

O processo de alta ocorrido na primeira semana de junho teve continuidade na semana seguinte, embora de forma mais moderada. Assim, tanto em São Paulo como em Minas Gerais, o frango vivo abriu a segunda semana com novos reajustes de preço – de cinco centavos no mercado paulista; de dez centavos no mercado mineiro – mantendo a nova cotação (R$1,90/kg em SP; R$2,05/kg em MG) por todo o período. Ou seja: na semana ocorreu apenas uma alta, contra duas na semana inicial do mês.

Em São Paulo a cotação média do frango vivo nas duas primeiras semanas de junho sobe, agora, para R$1,85/kg, alcançando o melhor valor de 2009. Em relação a junho de 2008 essa cotação é 4,19% superior, enquanto comparativamente ao mês anterior, maio de 2009, a variação apresenta o maior nível registrado nos últimos 13 meses: +15,19%. (AviSite)

Frango vivo
SP R$1,90
CE R$2,70
MG R$2,05
GO R$1,85
MS R$1,65
PR R$1,80
SC R$1,80
RS R$1,75

Ovos

Ao contrário do frango vivo, que seguiu em alta no período, o ovo sofreu desaceleração na segunda semana de junho. Culpa, dizem alguns analistas, do próprio produtor, “que ao primeiro sinal de reação do mercado volta a reter poedeiras, aumentando a oferta e invertendo as tendências”.

Pode ser. O fato é que, embora o preço médio semanal tenha sido ligeiramente superior ao da semana anterior, houve um esfriamento do mercado no decorrer da semana acompanhado de breve retrocesso de preços.

Com isso, o preço médio do mês, de R$45,27/caixa, permanece 1,19% abaixo do registrado há um ano. Mas apresenta recuperação (de 8,2%) em relação ao mês anterior, maio de 2009.
Por outro lado, decorridos os 165 primeiros dias do ano (agora faltam 200 para o término de 2009), o produto alcança um preço médio de R$43,04/caixa, valor 1,32% inferior à média alcançada em 2008. (AviSite)

Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00

RJ R$51,00
SP R$47,90

Boi Gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 80,18, com a variação em relação ao dia anterior de -0,25%. A variação registrada no mês de Junho é de -2,04%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 41,65, com a variação em relação ao dia anterior de -0,24% e com a variação de -2,05% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

Boi gordo
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$72,50
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$74,00
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$72,00
Marabá PA R$71,00
Belo Horiz. MG R$74,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 50,07. O mercado apresentou uma variação de -1,3% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresenta uma variação 0,32%.

O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 26,01, com a variação em relação ao dia anterior de 0,04%, e com a variação de 2,68% no acumulado do mês.

Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$50,00
Goiás – GO (média estadual) R$46,00
Mato Grosso (média estadual) R$45,00
Paraná (média estadual) R$50,07
São Paulo (média estadual) R$51,00
Santa Catarina (média estadual) R$49,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$46,00
Minas Gerais (média estadual)

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 22,59. O mercado apresentou uma variação de 0,09% em relação ao dia anterior e de 1,47% no acumulado do mês de Junho.

O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 11,74, com uma variação de 1,44% em relação ao dia anterior, e com a variação de 3,85% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$17,50
Minas Gerais (média estadual) R$18,50
Mato Grosso (média estadual) R$15,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$18,50
Paraná (média estadual) R$20,50
São Paulo (média estadual) R$22,59
Rio G. do Sul (média estadual) R$22,00
Santa Catarina (média estadual) R$23,50