A carne suína e o animal vivo tiveram fortes valorizações nos últimos dias. O impulso principal foi o anúncio de que a Rússia volta a comprar carne suína catarinense, com os embarques podendo ocorrer ainda neste mês. Além disso, o mercado doméstico também tem dado suporte às cotações. Tanto o frio quanto os preços da carne suína considerados baixos em relação aos da carne bovina estimulam o consumo. Segundo pesquisas do Cepea, o vivo e a carne valorizaram até 20% em algumas praças paulistas e mineiras nos últimos sete dias
São Paulo- A Bolsa de Suínos de São Paulo realizada ontem (15) comercializou 7.350 suínos em R$ 56,00 e R$ 57,00@ (R$ 2,99 e R$ 3,04 kg/vivo). As Condições da Bolsa em relação ao Posto Frigorífico prevê 20 dias para pagamento.
Essas novas referências equivalem para os preços de carcaça nos patamares de R$ 4,70 à R$ 4,80 kg. Segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o mercado segue firme.
Santa Catarina- A Bolsa de Suínos de Santa Catarina, realizada ontem (15) fechou em R$2,35 a R$2,40 o quilo do suíno vivo. De acordo a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), este é o terceiro aumento no mês.
O preço do suíno pago ao produtor integrado subiu de R$ 1,65 para R$ 1,75, um reajuste de R$0,10. Segundo a ACCS, o mercado começa a reagir e a tendência é de novos reajustes nas próximas semanas.