Análise de Mercado – 17 de Junho.
Suíno vivo
Em reunião das lideranças da suinocultura do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), na semana passada, em Curitiba, foi debatida a situação que se encontram os produtores. Analisando o atual estágio da suinocultura, chegou-se à conclusão de que não há carne suína e nem suínos estocados, e o volume das exportações neste início de ano manteve-se crescente.
As lideranças das associações de criadores entendem que, agora, existem possibilidades concretas de ampliação das exportações para o mercado russo. Com a queda da temperatura, o consumo interno tende a aumentar já nos próximos dias.
Considerando todos esses fatores, tem-se expectativas de que em breve ocorra aumento dos preços pagos pelo quilo do suíno vivo ao produtor. As associações de produtores continuam com seus programas de incremento no consumo de carne no mercado interno, como exem plo, “Um Novo Olhar Sobre a Carne Suína”, Merenda Forte, de incentivo às prefeituras para que adotem a carne suína na merenda escolar, e a criação do Preço Mínimo de Referência, junto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), instrumento necessário para aquisição de carne por parte do governo, e a Implantação do Programa de Escoamento da Produção. (Suinocultura Industrial)
GO R$3,00
MG R$3,00
SP R$3,04
RS R$2,10
SC R$2,40
PR R$2,30
MS R$1,65
MT R$2,20
Frango vivo
Ontem, em Minas Gerais, o frango vivo obteve o quarto reajuste de preços do mês (três de cinco centavos cada; um de 10 de centavos) e foi comercializado por R$2,10/kg, valor que, aparentemente, corresponde ao recorde do setor.
Com essa alta, o frango vivo comercializado em Minas Gerais acumula, no mês, variação de 13,5%, índice que recua para apenas 5% quando a comparação leva em conta o preço praticado há um ano, nesta mesma data (R$2,00/kg). O que significa, também, que a atual cotação não pode ser considerada anormal.
Não escapa, de toda forma, que nos últimos sessenta dias o produto apresentou um incremento de preços da ordem de 31% (R$1,60/kg em 16/17 de abril passado), índice que deve colocar o frango como um dos vilões da inflação mineira neste mês.
Isso, entretanto, deve se repetir em todo o País, inclusive em São Paulo, onde o frango vivo apresenta evolução de preços um pouco m ais modesta que em Minas Gerais. Assim, embora há dois meses o produto tivesse a mesma cotação nas duas praças, em São Paulo a variação foi menor, estabilizando-se nos últimos dias em 18,75%.
Mas o mercado continua firme, o que não significa que a demanda tenha aumentado e, sim, que é baixa a oferta de aves vivas da parte dos produtores independentes. (AviSite)
SP R$1,90
CE R$2,70
MG R$2,10
GO R$1,85
MS R$1,65
PR R$1,80
SC R$1,80
RS R$1,75
Ovos
Com os preços em quedas e aproveitando o momento, os compradores seguem pressionando mais ainda os produtores, mesmo com o mercado ainda sem sobras que justifiquem tudo isto.
Se com um clima frio e a produção relativamente ajustada o mercado vem apresentando fragilidades, o produtor começa a temer muito pelo mercado para os próximos meses!!!
E não esquecendo que as notícias para o mercado do milho e da soja não tem sido nada agradáveis para o produtor de ovo. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 80,57, com a variação em relação ao dia anterior de 0,09%. A variação registrada no mês de Junho é de –1,56%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 40,96, com a variação em relação ao dia anterior de 0,1% e com a variação de –1,56% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$72,50
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$74,00
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$72,00
Marabá PA R$71,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 49,13. O mercado apresentou uma variação de –0,32% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresenta uma variação de –1,56%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 24,98, com a variação em relação ao dia anterior de –1,03%, e com a variação de –1,38% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$49,50
Goiás – GO (média estadual) R$45,00
Mato Grosso (média estadual) R$45,50
Paraná (média estadual) R$49,13
São Paulo (média estadual) R$49,50
Santa Catarina (média estadual) R$50,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$46,00
Minas Gerais (média estadual) R$47,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 22,44. O mercado apresentou uma variação de –0,07% em relação ao dia anterior e de 0,78% no acumulado do mês de Junho.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 11,41, com uma variação de –0,78% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,94% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$18,00
Minas Gerais (média estadual) R$19,00
Mato Grosso (média estadual) R$15,80
M. Grosso Sul (média estadual) R$19,00
Paraná (média estadual) R$21,50
São Paulo (média estadual) R$22,44
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$24,00