Análise de Mercado – 29 de julho
Suíno vivo
Mais dois frigoríficos de Santa Catarina estão habilitados a exportar carne suína in natura para a Rússia. O comunicado foi feito à Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa), esta semana, pelo Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária daquele país.
No comunicado oficial, o chefe do serviço russo, Sergey Dankvert, afirma que “a decisão está baseada nas garantias do serviço veterinário brasileiro em relação ao cumprimento das exigências veterinário-sanitárias russas e nas condições vigentes para a exportação de produtos à Federação da Rússia a partir dos frigoríficos brasileiros”.
Na semana passada, outra planta catarinense foi habilitada pelos russos. A inclusão desses estabelecimentos dá sequência às gestões realizadas pelo governo brasileiro para a reabertura das exportações de carne suína do estado de Santa Catarina para aquele m ercado.
Este ano, o Ministério da Agricultura apresentou ao russos uma lista de nove frigoríficos auditados. Do total, cinco já têm o aval russo para exportação. “Espera-se, para as próximas semanas, que o processo desta modalidade de habilitação continue e que, cada vez mais, se intensifique. Estamos confiantes que, no futuro, se torne uma rotina entre os dois países”, expressou o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz.
A Rússia é o principal destino das exportações de carne suína do Brasil. Nos seis primeiros meses deste ano, a venda do produto para o país europeu foi de 135,5 mil toneladas, com negócios que chegaram a US$ 283,8 milhões. (Mapa / Suinocultura Industrial)
GO R$2,30
MG R$2,25
SP R$2,03
RS R$1,97
SC R$1,90
PR R$1,95
MS R$2,10
MT R$1,80
Frango vivo
Eventualmente numa velocidade maior que a recomendada (vide comentários no final do texto), a produção brasileira de pintos de corte volta a se aproximar do potencial instalado.
Atingiu o “fundo do poço” (isto é, sua maior ociosidade) em março passado – quando o volume de pintos de corte produzidos (425,6 milhões de cabeças) correspondeu a 78% do potencial de produção (índice calculado a partir do volume de matrizes de corte alojadas). Já em junho passado o setor registrou o melhor aproveitamento dos últimos oito meses, visto que o volume produzido no mês – 482,1 milhões de cabeças – correspondeu a 90% do potencial instalado.
Apesar, no entanto, da recuperação, o volume não-produzido (supondo-se a utilização de 100% do potencial) ainda é significativo, pois soma, em nove meses (isto é, desde outubro de 2008, quando eclodiu a crise da economia), quase 700 milhões de pintos de corte. É uma perda bem mais expressiva que os pouco mais de 300 milhões não-produzidos na crise da Influenza Aviária de 2006, ocasião em que o “fundo do poço” correspondeu a 84% do potencial instalado.
A esta altura, porém, já há quem pergunte se não seria melhor para o setor continuar deixando de produzir 50 ou 60 milhões de pintos de corte em vez de registrar recuperação tão rápida como a que vem sendo observado. Porque – explica – “reduz-se a ociosidade do setor e, eventualmente, os custos; mas sem reciprocidade final, dado que a oferta pode exceder as possibilidades de consumo”.
Sob esse aspecto, aliás, um executivo da área de abate – ao observar que o recente aumento de produção já se reflete negativamente no mercado do frango – classifica o setor como “kamikaze irresponsável”. “E não por falta de informação, mas sim de juízo”, acrescenta. (Avisite)
SP R$1,65
CE R$1,90
MG R$1,85
GO R$1,65
MS R$1,50
PR R$1,70
SC R$1,75
RS R$1,75
Ovos
O mercado continua com os preços em quedas e com as vendas fracas. Com isto, os compradores aproveitam esta fragilidade para manter suas pressões negativas.
De positivo temos pela frente o início de um novo mês e as várias promoções que irão acontecer a partir da próxima semana. O produtor precisa ficar atento a estes fatos e não desesperar nas suas vendas para o atacado. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 80,75, com a variação em relação ao dia anterior de 0,01%. A variação registrada no mês de Julho é de –1,55%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 42,91, com a variação em relação ao dia anterior de 0,02% e com a variação de -1,54% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$72,50
Dourados MS R$75,00
C. Grande MS R$76,00
Três Lagoas MS R$75,00
Cuiabá MT R$70,00
Marabá PA R$67,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 46,88. O mercado apresentou uma variação de 1,45% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de –6,11%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 24,91, com a variação em relação ao dia anterior de 1,1%, e com a variação de –2,01% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50
Goiás – GO (média estadual) R$42,50
Mato Grosso (média estadual) R$42,50
Paraná (média estadual) R$46,88
São Paulo (média estadual) R$46,50
Santa Catarina (média estadual) R$46,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,00
Minas Gerais (média estadual) R$44,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 20,03. O mercado apresentou uma variação de –0,27% em relação ao dia anterior e de –7,54% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,64, com uma variação de –0,64% em relação ao dia anterior, e com a variação de –3,51% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,50
Minas Gerais (média estadual) R$17,50
Mato Grosso (média estadual) R$12,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50
Paraná (média estadual) R$18,00
São Paulo (média estadual) R$20,03
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50
Santa Catarina (média estadual) R$21,50