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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Análise de Mercado – 30 de julho

Suíno vivo
Suinocultores do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul se reúnem hoje (30/07), em Chapecó (SC). Na pauta, a tentativa de aumentar a tabela do preço do suíno e da carcaça do animal vendido pelos criadores. Hoje, segundo a categoria, o suinocultor vende a produção quase a preço de custo. O encontro é promovido pela Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS).

Com presença confirmada no encontro, o deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, alerta que se o setor não se mobilizar e ameaçar um boicote, muitos criadores vão abandonar a atividade por total falta de condições de se manterem. “Se não houver garantia de preço, os criadores não sairão produzindo para fazer assistência para o governo fazer superávit, como tem ocorrido”, frisou.

“Nosso objetivo é reunir os estados do Sul e fazermos um planejamento em conjunto”, disse o presidente da ACC S, Wolmir de Souza. Segundo ele, suinocultores de São Paulo e Minas Gerais já discutem a revisão dos preços para a cadeia produtiva na região Sudeste.

Exportações menores prejudicaram vendas – Entre os fatores que contribuíram para as dificuldades está a crise de crédito mundial, que inibiu as exportações e deixou no mercado interno um volume de carne acima da demanda. Consequentemente, as exportações caíram 49,7% no último bimestre do ano passado. A Rússia, por exemplo, com a desvalorização do rublo, moeda do maior importador do produto brasileiro, responsável por aproximadamente 50% das compras no exterior, agravou a situação.

Valdir Colatto lembra que o setor enfrentou no primeiro semestre deste ano o temor com a gripe tipo A. “Felizmente o prejuízo não foi maior porque as associações, entidades de produtores e a Frente Parlamentar da Agropecuária fizeram esclarecimentos nos meios de comunicação para mostrar que não havia risco de contaminação pelo consumo da carne de porco e seus derivados”, completa o deputado.

(A Tribuna/Asemg)

 GO R$2,30 
 MG R$2,25 
 SP R$2,03 
 RS R$1,93 
 SC R$1,90 
 PR R$1,73 
 MS R$2,10 
 MT R$1,95 

Frango vivo
A explosiva combinação “final de mês + aumento de oferta” continua a fazer estragos na avicultura. Ontem, o frango vivo comercializado no interior paulista perdeu mais cinco centavos de seu preço e foi comercializado por R$1,60/kg, retrocedendo assim ao valor de abertura do ano. Idêntica perda foi registrada também em Minas Gerais, onde o produto foi comercializado por R$1,80/kg (R$2,10/kg há 30 dias) e está agora apenas 10 centavos acima do preço de abertura do ano.
O enfraquecimento típico de mercado de todos os finais de mês pode, desta vez, estar sendo agravado pelo período de férias escolares. Mas tudo indica que o ingrediente “detonador” do preço do frango é o aumento da oferta que, nos últimos 30 dias, sofreu uma variação da ordem de 8% (considerada, neste caso, a produção média diária de pintos de corte em maio e junho passados). Ou, pior ainda, quase 20% (!) superior à registrada no s primeiros dias de março deste ano (pintos produzidos no mês de janeiro).
Por força dessa “irresponsabilidade kamikaze” (como um empresário do setor define o atual aumento de produção), o preço do frango vivo recuou quase 16% em pouco mais de 15 dias e no momento registra um dos piores preços deste ano, ou seja, só perde para a cotação de R$1,50/kg que vigorou entre o finalzinho de abril e os primeiros dias de maio. A diferença é que, lá, o mercado enfrentava os efeitos do pico da safra da carne e, hoje, estamos no período de entressafra. (Avisite)

 SP R$1,60 
 CE R$1,90 
 MG R$1,80 
 GO R$1,65 
 MS R$1,50 
 PR R$1,70 
 SC R$1,75 
 RS R$1,75 

Ovos
Com a entrada de um novo mês a partir deste final de semana, o mercado espera uma melhora nas vendas e consequentemente  a volta do equilíbrio entre oferta e demanda.
Mas a realidade do momento ainda continua bem “dolorida” para o produtor.  Muito ovo e pouca demanda. Infelizmente. (Com informações do Mercado do Ovo) 

 Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 
 SP R$47,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 80,71, com a variação em relação ao dia anterior de -0,05%.  A variação registrada no mês de Julho é de –1,6%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 42,39, com a variação em relação ao dia anterior de -0,05% e com a variação de -1,6% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

 Triangulo MG R$74,00 
 Goiânia GO R$72,50 
 Dourados MS R$75,00 
 C. Grande MS R$76,00 
 Três Lagoas MS R$75,00 
 Cuiabá MT R$70,00 
 Marabá PA R$67,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 
 
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 47,48. O mercado apresentou uma variação de 1,28% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de –4,91%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 24,94, com a variação em relação ao dia anterior de 0,12%, e com a variação de –1,89% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$48,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$43,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$44,00 
 Paraná (média estadual) R$47,48 
 São Paulo (média estadual) R$47,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$47,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 20,02. O mercado apresentou uma variação de –0,04% em relação ao dia anterior e de –7,58% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,51, com uma variação de –1,2% em relação ao dia anterior, e com a variação de –4,67% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$16,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$17,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$12,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50 
 Paraná (média estadual) R$18,00 
 São Paulo (média estadual) R$20,02 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$20,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,50