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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Análise de Mercado do dia 14 de agosto

Suíno Vivo

O Brasil é o primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango e o quarto de carne suína. Mas não está conseguindo entrar no mercado mexicano porque a autoridade sanitária daquele país tem se recusado a realizar análise técnica dos produtos. “O México se utiliza de barreira sanitária ilegal, impedindo a participação do Brasil no seu mercado”, queixa-se o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína – ABIPECS, Pedro de Camargo Neto.

Na avaliação de Camargo Neto, a visita ao Brasil do presidente do México, Felipe Calderón, a partir deste sábado (15 de agosto), “é uma oportunidade única para o presidente Lula manifestar insatisfação com a maneira com que os produtos agrícolas brasileiros têm sido tratados. O México é um dos maiores importadores mundiais de produtos agrícolas, e o Brasil, embora esteja entre os maiores exportadores, tem participação irrisória naquele importante mercado”.

Barreira Ilegal – O México está entre os quatro maiores importadores de carne suína do mundo. Importa cerca de 50% do seu consumo, ao redor de 400 mil toneladas, pois a produção local é insuficiente para atender a demanda doméstica. Porém, reserva seu mercado para os produtores dos Estados Unidos, impedindo que o Brasil participe da concorrência. “Não se trata de medida do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). Dessa não poderíamos reclamar. Não tem, porém, absolutamente sentido não ser executada a análise técnica referente à sanidade do produto do Brasil. Trata-se, nesse caso, de barreira ilegal”, afirma Pedro de Camargo Neto.

Mediação da OMC – As irregularidades praticadas pela agência sanitária do México foram tantas, que o Brasil solicitou a mediação do presidente do Comitê de Assuntos Sanitários da Organização Mundial do Comércio (OMC). “Esse pedido de mediação é o primeiro passo para eventual contencioso na OMC. Infeli zmente, até o momento, somente foi possível realizar uma reunião de pouco resultado prático. Estamos, praticamente, no mesmo ponto em que estávamos em agosto de 2007, por ocasião da visita do ministro da Agricultura, Reinhod Stephanes, e do presidente Lula à Cidade do México, quando o tema foi tratado sem sucesso”, explica Camargo Neto.

Produtores revoltados – Segundo o presidente da ABIPECS, “os produtores do Brasil se sentem revoltados com a maneira como têm sido tratados. O argumento de proteção ao produtor mexicano não pode ser aqui utilizado, pois o México é grande importador de produtos de outros países e, no caso da carne suína, importador dos EUA. Queremos que o assunto seja tratado dentro das regras da OMC e que possamos concorrer com nossos concorrentes”.

Suíno vivo
GO R$2,50
MG R$2,50
SP R$2,24
RS R$1,97
SC R$1,80
PR R$1,90
MS R$1,90
MT R$1,85

Frango Vivo

Ontem, pelo terceiro dia consecutivo nesta semana, o frango vivo comercializado no mercado mineiro voltou a registrar perda de cinco centavos. Foi comercializado por R$1,65/kg, valor 8,33% inferior ao do início da semana (segunda-feira, 10), dia em que ainda foi negociado por R$1,80/kg.

Mais significativa, no entanto, é a perda observada em um mês: como em 13 de julho passado a cotação do produto (então já apresentando os primeiros sinais de retrocesso) estava em R$2,05/kg, o atual valor do frango vivo é 19,5% inferior. O pior, porém, é que esse mesmo índice de redução se aplica ao valor obtido há um ano, já que em agosto de 2008, nesta mesma ocasião, o frango vivo registrava, em Minas Gerais, cotação de R$2,05/kg.

No interior de São Paulo o frango vivo manteve a cotação de R$1,60/kg, alcançada em 29 de julho último. Mas, como explica a Jox Assessoria Agropecuária, embora a quinta-feira seja o melhor dia da semana para a colocação do frango vivo, “as ofertas continuaram atendendo a demanda com facilidade, pois além do frango criado especificamente para venda neste mercado, integrações que criam para abate próprio disponibilizaram excedentes de criação para venda”. Como em dias anteriores, houve relatos de negociações a preços inferiores.

Frango vivo
SP R$1,60
CE R$2,10
MG R$1,65
GO R$1,65
MS R$1,50
PR R$1,70
SC R$1,75
RS R$1,70

Ovos

A semana vem terminando com a demanda mais calma, mas mesmo assim os especuladores ainda não conseguem derrubar os preços, pois as ofertas continuam equilibradas.
Como a partir de agora teremos praticamente duas semanas de demanda fraca no varejo, as pressões dos compradores continuarão forte.

Mas como os descartes cresceram e as exportações melhoraram nos últimos dias, há esperança de pelo menos os preços ficarem estabilizados.

Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00

RJ R$51,00
SP R$47,90

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 79,12, com a variação em relação ao dia anterior de 0,22%. A variação registrada no mês de Agosto é de -1,53%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,19, com a variação em relação ao dia anterior de 0,33% e com a variação de 0,23% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

Boi gordo
Triangulo MG R$72,00
Goiânia GO R$69,50
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$74,00
Três Lagoas MS R$75,00
Cuiabá MT R$69,00
Marabá PA R$67,00
Belo Horiz. MG R$74,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 49,05. O mercado apresentou uma variação de 0,35% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresenta uma variação de 0,53%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 26,77, com a variação em relação ao dia anterior de 0,45%, e com a variação de 2,33% no acumulado do mês.

Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50
Goiás – GO (média estadual) R$46,00
Mato Grosso (média estadual) R$44,50
Paraná (média estadual) R$49,05
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$48,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,00
Minas Gerais (média estadual) R$47,50

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 19,43. O mercado apresentou uma variação de -0,41% em relação ao dia anterior e de -1,96% no acumulado do mês de Agosto.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,61, com uma variação de -0,3% em relação ao dia anterior, e com a variação de -0,2% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,50
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$12,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,00
Paraná (média estadual) R$18,00
São Paulo (média estadual) R$19,43
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00
Santa Catarina (média estadual) R$21,00