Análise de Mercado – 26 de Agosto
Suíno vivo
A isenção da alíquota do ICMS para carne suína in natura no Estado e de suíno vivo para fora de Santa Catarina alegrou consumidores e colocou um sorriso de esperança no rosto dos suinocultores.
O produtor rural Hildenor Antoniazzi, da linha São José da Barra, de Herval D’Oeste, que o diga. Ele está cansado das crises na suinocultura. Criado em uma família de produtores rurais, foi preciso deixar os suínos em função dos problemas enfrentados e se dedicar à produção de milho e outros grãos.
O antigo negócio só foi retomado há cinco anos. De lá para cá, viveram momentos difíceis na produção de 350 suínos em fase de terminação. “A crise tem se revelado a pior dos últimos tempos. É prolongada, vem um galope atrás do outro, e quando o momento dava sinais de recuperação, tivemos a gripe A. A falsa denominação de gripe suína afastou ainda mais os consumidores”.
Antoniazzi acredita que a medida beneficiará não só a suinocultura, mas o agronegócio como um todo. A esperada queda do preço para os consumidores vai gerar uma maior procura do produtor e uma melhora no custo de produção.
O suinocultor vende cada animal por R$ 18, em média. Para ser viável, o preço deveria ficar entre R$ 22 a R$ 25. Ele torce para que a isençãodo ICMS provoque um aumento no preço vendido ao produtor.
Medidas isoladas ajudam, mas não são suficientes – Para Antoniazzi, com mais de 60 anos dedicados ao agronegócio, ações isoladas sempre ajudam, mas não são suficientes para driblar os desafios do setor. “A agricultura deveria ter uma política definida de incentivos. Se algo der errado em algum produto, a gente estaria prevenido para investir em outra cultura. O ideal seria que tivéssemos um seguro de renda”, afirma.
O casal Luiz Pascolau e Ivone Weiss não dispensa a carne suína. Eles garantem que não ligaram para a falsa denominação da gripe A e mantiveram o hábi to alimentar de comer a carne quase todos os dias. “É a minha carne preferida. Comemos várias vezes durante a semana e aproveito os benefícios de ser uma carne mais leve. O alimento é sagrado na nossa casa”, disse Ivone.
Os dois comemoraram a isenção do imposto e esperam que a queda no preço nos açougues e supermercados venha logo. “Tomara que abaixe o mais rápido possível, talvez passemos a inseri-la mais na dieta”, completou Ivone.(Diário Catarinense)
GO R$2,60
MG R$2,60
SP R$2,35
RS R$2,02
SC R$1,90
PR R$2,10
MS R$1,90
MT R$1,95
Frango vivo
Mesmo que venha a manter a boa valorização registrada entre março e julho deste ano – incremento de 20,24% no período, média de 4,71% ao mês – o preço obtido pelo Brasil com a exportação de carne de frango tende a permanecer negativo em relação ao ano anterior ainda por algum tempo. Porque, em essência, a elevação de preços observada em boa parte de 2008 foi excepcionalmente forte e acelerada, apresentando possibilidades mínimas de repetir-se no curto prazo, independente até da superação da crise econômica.
No trimestre maio-julho, o preço médio do produto permaneceu quase 20% abaixo daquele registrado nos mesmos três meses de 2008. Mas – o que é mais importante – evoluiu e, neste instante, já supera o valor alcançado no terceiro trimestre de 2007.
Já há, entretanto, quem vislumbre a possibilidade de interrupção dessa retomada, com eventual retrocesso de preços em agosto corrente. Porque – é c itado – parte representativa dos importadores brasileiros acompanha muito de perto, “até com mais interesse e atenção que os próprios empresários avícolas brasileiros”, a situação interna do mercado do frango e sabe quando pode ou não pressionar seus fornecedores. “O momento atual está se revelando propício para isso”.(Avisite)
SP R$1,35
CE R$2,20
MG R$1,35
GO R$1,50
MS R$1,45
PR R$1,65
SC R$1,60
RS R$1,60
Ovos
Surpreendentemente o mercado modifica-se totalmente e até reações nos preços já vem acontecendo.
Como muitas promoções no mercado (acreditamos que iniciará o mês com elas), produtores e atacadistas poderão ter problemas em atende-las prontamente.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 77,52, com a variação em relação ao dia anterior de 0,06%. A variação registrada no mês de Agosto é de –3,52%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 41,75, com a variação em relação ao dia anterior de -0,57% e com a variação de -3,11% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$72,00
Goiânia GO R$68,50
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$74,00
Três Lagoas MS R$75,00
Cuiabá MT R$69,50
Marabá PA R$67,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 48,2. O mercado apresentou uma variação de 0,4% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresenta uma variação de –1,21%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,95, com a variação em relação ao dia anterior de -0,27%, e com a variação de –0,8% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$48,50
Goiás – GO (média estadual) R$46,00
Mato Grosso (média estadual) R$45,50
Paraná (média estadual) R$48,20
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$49,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$48,00
Minas Gerais (média estadual) R$47,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 19,32. O mercado apresentou uma variação de –0,01% em relação ao dia anterior e de –2,5% no acumulado do mês de Agosto.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,41, com uma variação de –0,65% em relação ao dia anterior, e com a variação de –2,08% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
www.jornalismointegrado.com.br