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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, aves, suínos e ovos.

Análise de Mercado – 14 de Dezembro
 
Suíno vivo
Depois de passar o ano amargando prejuízos, a suinocultura brasileira aposta no mercado externo para reverter as margens negativas de 2009 e retomar o fôlego em 2010. A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) projeta para o próximo ano aumento na produção nacional e nas exportações do setor, que devem voltar a ultrapassar a marca dos 600 mil toneladas após dois anos de retração.
Na avaliação da Abipecs, a superação da crise financeira mundial, a retomada da demanda nos países emergentes, a redução dos excedentes exportáveis no Canadá e na União Européia e a abertura de novos mercados tendem a elevar os preços do produto no mercado internacional e aumentar a procura pela carne suína brasileira.
A estimativa da associação aponta para exportações de 610 mil toneladas no próximo ano, vendas que devem acontecer a preços semelhantes aos pr aticados em 2008, antes da crise. Na esteira do crescimento da demanda, a produção nacional de carne suina pode chegar à marca de 3,2 milhões de toneladas, praticamente estável com relação a 2009, mas 6% maior na comparação com o volume produzido em 2008.
Neste ano, a produção do setor somou 3,19 milhões de toneladas e as vendas externas devem fechar o ano em 598 mil toneladas, conforme previsão da associação. Até o final do mês passado, 565 mil toneladas do produto haviam deixado o país. O volume é 13% maior que o embracado em igual período do ano anterior, mas os preços médio caíram 29%, derrubando em 19% a receita bruta do setor com as exportações, para US$ 1,13 bilhão.
“2009 foi difícil. Vínhamos de um ano bom, mas a crise chegou no final de 2008 e derrubou as exportações e os preços da carne suína nos mercados interno e externo. A situação começou a melhorar no último trimestre deste ano, mas não a ponto de reverter a perdas sofridas durante o período de crise”, r elata Pedro de Camargo Neto, presidente da associação.
Ele explica que o que segurou o setor neste ano foi o consumo interno, que aumentou de 13,4 quilos para 13,8 quilos per capita. Esse crescimento da demanda enxugou o excesso de oferta no mercado doméstico, resultado do cancelamento de embarques e da redução das exportações brasileiras após a crise financeira internacional. Tradicionalmente, o mercado interno absorve cerca de 80% da produção nacional de carne suína.
“Em períodos de crise como esse, é preciso analisar onde se po­­de crescer. E a saída é o mercado interno”, considera José Luiz Vicente da Silva, presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS). Segundo ele, dos quase 14 quilos de carne suína que o brasileiro consome anualmente, 9 quilos são de embutidos. “Se conseguirmos aumentar em 2 quilos o consumo per capita de carne in natura colocaremos a suinocultura em pé novamente”, diz.
“O problema é que falta opção para o consumidor na gôndola do supermercado, pois ainda tem muito preconceito com a carne suína no Brasil. Há esforços para reverter isso, mas leva tempo”, observa Camargo Neto. Para ele, o mercado externo seria a saída mais rápida para tirar o setor da crise. “O Brasil tem hoje apenas 11% do comércio internacional de carne suína, sendo que na avicultura e na bovinocultura a participação brasileira chega a 30%. Podemos chegar a esse índice também”, afirma. (Suino.com)

 GO R$2,75 
 MG R$2,75 
 SP R$2,56 
 RS R$2,15 
 SC R$2,20 
 PR R$2,15 
 MS R$1,90 
 MT R$2,00 

Frango vivo
Iniciado no segundo dia de dezembro, o ciclo de altas do frango vivo mineiro prossegue. Ontem, o produto ofertado em Minas Gerais obteve novo reajuste de cinco centavos, sendo comercializado por R$1,75/kg. Essa foi a quarta alteração em menos de duas semanas e representou uma recuperação de 20 centavos no espaço de treze dias.
Os ajustes mais recentes registrados em Minas neutralizaram e até superaram as fortes perdas observadas no final de novembro, período em que o frango vivo perdeu 15 centavos de seu preço em pouco mais de uma semana. Mesmo esse desempenho, no entanto, mantém os preços distantes do valor de R$2,10/kg alcançados na virada do primeiro para o segundo semestre, momento em que a oferta era, sem dúvida, mais adequada que a atual.
Registre-se, ainda, que o valor de R$1,75/kg ora registrado por Minas Gerais se encontra apenas cinco centavos acima do preço de abertura do ano (R$1,7 0/kg), mesma situação observada em São Paulo, onde o frango vivo iniciou o ano cotado a R$1,60/kg e, ontem, foi comercializado por R$1,65/kg.(Avisite)

 SP R$1,65 
 CE R$2,30 
 MG R$1,75 
 GO R$1,60 
 MS R$1,40 
 PR R$1,58 
 SC R$1,45 
 RS R$1,50 

Ovos
O mercado segue firme e com os preços firmes mas com espaços para novos reajustes.  Principalmente em se tratando de ovos maiores.
A procura é boa tanto no varejo quanto no atacado. Vamos insistir: o momento é este.(Com Informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$35,90 
 RJ R$37,00 
 MG R$37,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$39,00 
 RJ R$39,00 

 SP R$37,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 75,27, com a variação em relação ao dia anterior de 0,33%.  A variação registrada no mês de Dezembro é de 4,48%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,21, com a variação em relação ao dia anterior de 1,08% e com a variação de 5,21% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$71,00 
 Goiânia GO R$71,50 
 Dourados MS R$69,00 
 C. Grande MS R$70,00 
 Três Lagoas MS R$69,00 
 Cuiabá MT R$67,00 
 Marabá PA R$67,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 43,03. O mercado apresentou uma variação de 0,21% em relação ao dia anterior. O mês de Dezembro apresenta uma variação de 0,3%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 24,70, com a variação em relação ao dia anterior de 0,94%, e com a variação de 0,98% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$47,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$43,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,50 
 Paraná (média estadual) R$43,03 
 São Paulo (média estadual) R$48,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$45,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$45,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 19,94 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,38% em relação ao dia anterior e de -0,73% no acumulado do mês de Dezembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,45, com uma variação de 0,36% em relação ao dia anterior, e com a variação de 1,42% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,70 
 Minas Gerais (média estadual) R$17,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$12,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$16,00 
 Paraná (média estadual) R$18,00 
 São Paulo (média estadual) R$19,94 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,50