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Calor excessivo causa a morte de 20 mil frangos na Bahia, resultando em prejuízo de R$ 300 mil

Calor excessivo causa a morte de 20 mil frangos na Bahia, resultando em prejuízo de R$ 300 mil

A produtora Kesley Jordana, localizada em Conceição da Feira, enfrentou uma significativa perda econômica devido às altas temperaturas e a uma falha na rede elétrica da cidade. No último dia 19, 20 mil aves, prontas para o abate, sucumbiram ao estresse térmico causado pelo calor extremo, agravado pela interrupção do fornecimento de energia elétrica.

O município, situado na Região Metropolitana de Feira de Santana, foi palco do desastre, resultando em um prejuízo total de R$ 300 mil para a produtora. O calor excessivo não apenas afeta negativamente a ingestão de alimentos pelos frangos, mas também compromete o ganho de peso dos animais, tornando-os mais suscetíveis a doenças.

Kesley Jordana explicou que temperaturas acima de 35°C representam um risco significativo para os frangos de corte, resultando em estresse térmico. Esse fenômeno pode ser fatal, impactando negativamente a produção avícola. A produtora ressalta a importância do monitoramento constante do comportamento das aves, com ajustes nas condições térmicas conforme necessário.

Além do calor intenso, a interrupção no fornecimento de energia elétrica agravou a situação, pois sistemas de monitoramento e ventilação em galpões dependem desse serviço essencial. A Neoenergia Coelba, responsável pela distribuição de energia na Bahia, atribuiu a interrupção em Conceição da Feira a “ações intempestivas na rede elétrica local”, decorrentes da queda de uma árvore sobre cabos elétricos.

Este não é um incidente isolado para a produtora, pois eventos semelhantes resultaram em prejuízos expressivos ao longo do ano. Em fevereiro, condições climáticas adversas levaram à perda de 46 mil aves, totalizando mais de 152 toneladas de carne e um prejuízo financeiro superior a R$ 1 milhão. Em outros dois incidentes registrados neste ano, ocorreram perdas de 7.800 aves na região de Cabaceiras do Paraguaçu e mais de 4.500 aves na BR-101. Esses eventos, conhecidos como “sinistros” no setor avícola, acentuaram o impacto financeiro da produtora, totalizando quase R$ 2 milhões em prejuízos.