No mês de novembro, os dados levantados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) revelam que as exportações brasileiras de genética avícola atingiram a marca de 2,321 mil toneladas, registrando um aumento significativo de 54,9% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram exportadas 1,498 mil toneladas.
A receita gerada por esses embarques em novembro alcançou US$ 19,238 milhões, representando uma diminuição de 1,7% em comparação com o total obtido no mesmo mês de 2022, que foi de US$ 19,576 milhões.
No acumulado do ano até novembro, as exportações de genética avícola totalizaram 23,893 mil toneladas, apresentando um aumento expressivo de 72,4% em relação às 13,857 mil toneladas exportadas nos onze primeiros meses de 2022.
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No mesmo período comparativo, a receita gerada cresceu 38,2%, totalizando US$ 219,8 milhões entre janeiro e novembro de 2023, em comparação com os US$ 159 milhões registrados em 2022.
Ao analisar os destinos das exportações em 2023, o México se destaca como líder, importando um total de 12,723 mil toneladas entre janeiro e novembro, representando um aumento significativo de 94% em relação ao mesmo período de 2022. Outros países que se destacam incluem Senegal, com 3,538 mil toneladas (crescimento de 9,8%), Peru, com 1,455 mil toneladas (aumento de 898,4%), e África do Sul, com 1,362 mil toneladas (sem registros de embarques em 2022).
Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca o papel crucial do setor de genética avícola brasileiro na recuperação de plantéis em países afetados por surtos de Influenza Aviária. Ele cita o exemplo da África do Sul, que, em curto período, acelerou suas importações e assumiu a liderança entre os destinos das exportações brasileiras em novembro.