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SANIDADE

Distrito Federal prorroga por mais 90 dias estado de emergência zoossanitária por gripe aviária

Distrito Federal prorroga por mais 90 dias estado de emergência zoossanitária por gripe aviária

Na segunda-feira (26), o Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu prorrogar por mais 90 dias a validade do decreto nº 45.522, que estabelece a situação de emergência zoossanitária em Brasília, com o objetivo de prevenir a propagação da influenza aviária.

Desde agosto de 2023, o Distrito Federal tem estado em estado de alerta devido ao risco da influenza aviária, uma doença viral que afeta aves domésticas, silvestres e até mamíferos, incluindo seres humanos. A principal meta desses decretos é intensificar as medidas preventivas para evitar a entrada e a disseminação dessa enfermidade na capital brasileira.

Até o momento, não houve casos registrados da doença em Brasília. Contudo, casos de gripe aviária de alta patogenicidade foram detectados em outros estados brasileiros e países da América do Sul, reforçando assim a importância de manter as medidas preventivas em vigor.

Monitoramento contínuo

“Agora estamos entrando em uma fase crítica em termos de disseminação da doença, especialmente com o aumento da migração de aves silvestres entre os países das Américas”, alertou Danielle Kalkmann, subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). “Apesar de o número de casos estar atualmente sob controle em nosso país, estamos intensificando nossa vigilância no sistema de Defesa Agropecuária para garantir que não tenhamos surpresas neste período mais delicado.”

A influenza aviária é uma doença de notificação obrigatória para a Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) devido ao seu potencial impacto na saúde pública e na economia, afetando a produção avícola e as exportações de produtos relacionados.

Com a prorrogação da emergência zoossanitária, as autoridades do Distrito Federal continuarão monitorando ativamente qualquer sinal da presença do vírus, além de reforçar as medidas de biossegurança em propriedades avícolas, mercados e áreas de grande circulação de aves.

Essa decisão evidencia o compromisso do governo em proteger a saúde e o bem-estar da população, assim como preservar a segurança alimentar e a economia local diante de possíveis ameaças zoossanitárias.