O controle do Mhyo é um desafio sanitário constante para os sistemas de produção de suínos. Agente etiológico da Pneumonia Enzoótica, a bactéria desempenha um papel determinante no complexo de doenças respiratórias dos suínos, predispondo ou potencializando infecções secundárias causadas por agentes oportunistas.
Endêmica no país, sua manifestação crônica, juntamente com outros agentes oportunistas, não apenas gera perdas em índices zootécnicos importantes, como se manifesta no aumento dos custos sanitários da granja e perdas na indústria, causando severos prejuízos ao setor.
Nos últimos 5 anos, a equipe de Serviços Veterinários da Agroceres PIC, liderada pelo médico-veterinário Gustavo Simão, dedicou-se intensamente para compreender, a partir da realidade brasileira, o comportamento da dinâmica de infecção de Mhyo em leitoas de reposição negativas para o agente.
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Os resultados desse esforço inédito começam a aparecer. Além de representar um avanço substancial no conhecimento científico do tema no país, os estudos permitiram não apenas desenvolver e sistematizar protocolos de aclimatação próprios para a realidade brasileira de produção, como mapear os impactos sobre o desempenho reprodutivo do plantel.
Na entrevista a seguir, o médico-veterinário Luciano Brandalise aborda as principais descobertas científicas, explica como o estudo incrementa as estratégias para o controle do agente nas unidades de produção e revela como a correta aclimatação de leitoas negativas em granjas positivas pode aumentar a eficiência e lucratividade dos produtores.
Confira.
