Na última sexta-feira, 9 de agosto, o dólar comercial registrou uma queda de 1,06%, encerrando o dia cotado a R$ 5,51 para compra. A moeda brasileira foi favorecida por um aumento no apetite ao risco no exterior, além de notícias locais que impulsionaram o real. A possibilidade de um aumento na taxa de juros pelo Banco Central (BC) ainda este ano fortaleceu a moeda, enquanto a ata do COPOM, que manteve a Selic em 10,5%, demonstrou um compromisso sólido com a economia, o que reforçou a busca por ativos de risco.
Expectativas para o Mercado Local e Internacional
Nesta segunda-feira, 12 de agosto, o mercado financeiro brasileiro se concentra nas projeções do Boletim Focus do Banco Central, que trará as expectativas para o IPCA (inflação), PIB (crescimento), Selic (juros) e câmbio (dólar) até 2027. Além disso, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC) divulgará às 15h os números da balança comercial da semana, um dado crucial para entender a dinâmica econômica atual.
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Nos Estados Unidos, a atenção dos investidores está voltada para os resultados fiscais de julho e as expectativas de inflação ao consumidor, que serão divulgados hoje. Durante a semana, os dados de inflação nos EUA serão cruciais para influenciar as decisões sobre possíveis cortes de juros em setembro.
Cenário Eleitoral nos EUA
No campo político, a corrida presidencial dos Estados Unidos ganhou um novo capítulo. Kamala Harris abriu uma vantagem de quatro pontos percentuais sobre Donald Trump (50% a 46%) em três estados-chave, conforme pesquisa realizada pelo Sienna College e New York Times. A desistência de Joe Biden trouxe uma “reversão dramática” a favor dos democratas. Nas bolsas de apostas, as chances de Kamala Harris vencer Trump em novembro aumentaram, com 51% contra 46% na plataforma PolyMarket.
Fonte: InfoMoney
