O carbono, antes visto principalmente como uma questão ambiental, está ganhando crescente relevância na economia global, transformando-se em um elemento central na “nova” geopolítica mundial. Essa evolução, marcada por acordos e compromissos globais como os estabelecidos na COP26 em Glasgow, reflete uma mudança significativa na maneira como países e empresas abordam o tema.
A transição para uma economia de baixo carbono, impulsionada por preocupações com as mudanças climáticas, tem moldado novas dinâmicas de poder e competição no cenário internacional. Não se trata apenas de mitigar os impactos ambientais; a busca por sustentabilidade está se tornando uma estratégia crucial para assegurar a competitividade econômica e proteger-se contra ingerências externas.
Empresas e governos estão cada vez mais conscientes de que o controle das emissões de carbono e a adoção de tecnologias limpas são fundamentais para manter uma posição forte no mercado global. Na prática, isso significa que as políticas de carbono, como precificação, regulamentações e incentivos, estão sendo usadas como ferramentas estratégicas para influenciar o equilíbrio de poder entre nações e setores econômicos.
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