A escassez de oferta de suínos prontos para abate tem impulsionado os preços no mercado independente, com elevações semanais observadas em diversas praças. Nesta quinta-feira (22), os preços continuaram a subir ou se mantiveram estáveis, refletindo a alta demanda e a oferta restrita.
Em São Paulo, o preço do suíno vivo subiu de R$ 8,96/kg para R$ 9,07/kg, conforme dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). Em Minas Gerais, o preço se manteve estável em R$ 9,00/kg, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). O consultor de mercado da Asemg, Alvimar Jalles, atribuiu a estabilidade à escassez de oferta e à demanda no final do mês.
Na região de Santa Catarina, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) reportou uma alta no preço, que passou de R$ 8,25/kg para R$ 8,49/kg. O presidente da ACCS, Losivanio de Lorenzi, observou que, embora o mercado não esteja tão aquecido quanto no ano anterior, a falta de suínos prontos para abate e de leitões está pressionando os preços para cima. “Os produtores estão vendendo o que podem, mesmo com pesos mais leves, para não travar o mercado”, explicou.
No Paraná, entre 15 e 21 de agosto de 2024, o preço do suíno vivo, conforme o indicador do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), aumentou 1,32%, fechando a semana em R$ 8,47/kg.
Essas variações nos preços refletem a atual dinâmica do mercado de suínos, onde a baixa oferta e a alta demanda estão exercendo pressão sobre os valores comerciais.