Os preços do suíno vivo e da carne registraram novas máximas nominais nos últimos dias, impulsionados pela oferta limitada de animais e pela demanda interna e externa aquecidas. Contudo, o ritmo de alta foi menor, reflexo do período de final de mês e dos aumentos consecutivos ao longo de novembro, segundo análises do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Fatores de influência
Embora as cotações permaneçam elevadas, o poder de compra mais restrito dos consumidores e o receio de represamento nas vendas antes das festas de fim de ano têm levado os agentes de mercado a adotar cautela na precificação.
Ainda assim, o cenário é positivo para o setor, com preços favorecidos pela combinação de baixa oferta de suínos e alta demanda, um indicativo do fortalecimento do mercado mesmo em meio aos desafios econômicos.
A expectativa agora está voltada para o comportamento do mercado com a proximidade das festas de final de ano, tradicionalmente um período de maior consumo de proteínas no Brasil.