No último dia da semana, o dólar abriu em baixa, enquanto os investidores aguardam a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos. No cenário doméstico, o dia é influenciado, também, pelos resultados da Petrobras e pelo avanço nas negociações que envolvem a transição de governos, após Luiz Inácio Lula da Silva vencer Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais.
Às 9h20 desta sexta-feira (4), a moeda americana registrava queda de 0,62%, cotada a R$ 5,0937.
Na quinta-feira (3), o dólar subiu 0,13% e fechou o dia vendido a R$ 5,1253. Com o resultado, a moeda acumulou queda de 3,31% na semana, de 0,78% no mês e de 8,06% no ano frente ao real.
Ao longo do dia de ontem, porém, o avanço chegou a ser maior, com os investidores repercutindo a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de elevar os juros nos EUA em 0,75 ponto percentual, a um patamar entre 3,75% e 4,00% ao ano. Juros mais altos na maior economia do mundo atraem os investidores globais e isso tira dinheiro de outros países emergentes, como o Brasil.
Mesmo com a maior aversão ao risco causada pela decisão do Fed, o real vive uma semana positiva frente a moeda americana, com o mercado repercutindo o resultado das eleições no Brasil.