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Economia

Cotações de grãos recuam em Chicago, à espera do próximo relatório do USDA

Milho, soja e trigo fecharam o dia em baixa

Cotações de grãos recuam em Chicago, à espera do próximo relatório do USDA

As cotações dos grãos recuaram na bolsa de Chicago nesta sexta-feira, pressionadas principalmente por especulações em torno do próximo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O documento, que será publicado na próxima quarta], trará as novas estimativas de estoques e de área plantada.

A maioria das apostas é de elevação nas áreas de plantio de soja e milho nos EUA em relação às projeções de março. Porém, analistas expuseram a expectativa de redução nos estoques do milho, para 4,2 bilhões de bushels até o dia 1º de junho, abaixo dos 5 bilhões de bushels na mesma época do ano passado, informou a Dow Jones Newswires. Com isso, os futuros do milho para dezembro, hoje os mais negociados, caíram 3,12% (16,75 centavos de dólar) na sessão, a US$ 5,1925 o bushel.

Para a soja, o cenário é similar. A expectativa é de redução nos estoques, que teriam ficado em 795 milhões de bushels em 1º de junho; um ano atrás, eles estavam em 1,38 bilhão de bushels. Os contratos do grão para novembro, os de maior liquidez, encerraram o dia em baixa de 1,7% (22 centavos de dólar), a US$ 12,6975 o bushel.

Além das expectativas em torno dos números do USDA, o clima foi mais um fator de influência sobre os preços. Espera-se que chuvas esparsas persistam no cinturão produtor norte-americano nos próximos seis a dez dias.

Os futuros do trigo para setembro, os mais negociados, caíram 1,73% (11,25 centavos de dólar) nesta sexta, a US$ 6,4075 o bushel. Para o cereal, os analistas preveem redução nos estoques para 858 milhões de bushels até 1º de junho; eles somaram 1,03 bilhão de bushels no ano passado.

De acordo com a consultoria Price Futures Group, a previsão é de bons rendimentos para o trigo de inverno, em fase de colheita nesta época. Para as áreas de trigo de primavera, há previsão de chuvas nos EUA e principalmente no Canadá, o que pode beneficiar a cultura.