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Exportações aumentam 23% receita da Aurora no primeiro semestre

Embarques renderam US$ 668 milhões no período

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A Cooperativa Central Aurora Alimentos, um dos maiores grupos do segmento de proteínas animais do país, exportou 291,5 mil toneladas de carne e derivados no primeiro semestre deste ano, volume 18% maior que o do mesmo período de 2020. A receita com os embarques cresceu 23%, para US$ 667,8 milhões.

Segundo os números que a Aurora divulgou nesta quarta-feira, a cadeia de aves respondeu por 55% do volume de exportações e por 40% da receita. Os suínos, por sua vez, representaram 45% do volume e 60% do faturamento com as vendas externas.

A forte demanda chinesa – que se deveu, em parte, a novos focos de peste suína no país – puxou o crescimento da comercialização do segmento de carne suína. Pernil, lombo, carré, paleta, barriga, costela e demais cortes miúdos foram os mais exportados. Hong Kong, Chile, Estados Unidos e Japão completam a lista dos cinco maiores importadores. Já a cadeia de frango — com o fornecimento de coxas, sobrecoxas, peito, asas e demais cortes — teve China, Japão, Emirados Árabes, Filipinas, Rússia e Coreia do Sul como principais compradores.

Os executivos da Aurora consideraram o resultado ‘muito positivo’, apesar dos desafios enfrentados em 2021 pelo aumento de custos de alimentação animal e protecionismo de alguns mercados. O presidente da empresa, Neivor Canton, e o diretor comercial, Leomar Somensi, dizem estar otimistas com o segundo semestre. “Há sólidas previsões de aumento de consumo, decorrente do avanço da vacinação e da retomada gradual do turismo”, diz Somensi, em nota. “Os custos de produção, contudo, irão se manter elevados, pressionando a reposição dos preços e a retração das margens”.

Se a Aurora mantiver os volumes médios mensais faturados até agora, a expectativa é de encerrar o exercício com crescimento de 15% em aves, sendo 24% provenientes do mercado externo e outros 3,3% do mercado interno. Em suínos, a previsão é finalizar 2021 com crescimento de 20%, sendo que 40% de acréscimo virá do mercado externo e, 6%, do interno.