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Economia

Dólar opera em queda, mas caminha para alta na semana

Na quinta-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,66%, a R$ 5,2564

Dólar opera em queda, mas caminha para alta na semana

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (13), mas caminhava para fechar a semana com valorização frente ao real, com os com os investidores monitorando o cenário fiscal e político doméstico.

Às 9h13, a moeda norte-americana caía 0,30%, cotada a R$ 5,2405.

Na quinta-feira, o dólar fechou em alta de 0,66%, a R$ 5,2564, na máxima em cinco semanas, acumulando avanço de 0,90% na parcial da semana. Com o resultado, acumula valorização de 0,90% no mês frente ao real e de 1,33% no ano.

Cenário

Na agenda do dia, o Banco Central divulgou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou aumento de 0,12% no segundo trimestre, em comparação aos três primeiros meses de 2021. Ou seja, relativa estabilidade.

Na cena política, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira projeto que permite a duas ou mais legendas se unirem em uma federação partidária e atuarem de maneira uniforme em todo o país. O texto já tem aval do Senado e segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Se entrar em vigor, a federação de partidos permitirá a união de siglas com afinidade ideológica e programática – sem que seja necessário fundir os diretórios.

A Câmara decidiu adiar para a próxima terça-feira a proposta de mudanças no Imposto de Renda. O texto muda a legislação, reajustando a faixa de isenção da tabela de pessoa física e cobrando o tributo sobre lucros e dividendos distribuídos pelas empresas a acionistas.

Seguia no radar dos investidores também renovadas incertezas fiscais. O Ministério da Economia incluiu na proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios um dispositivo que autoriza o governo a descumprir a regra de ouro já na aprovação do Orçamento. Na avaliação da Instituição Fiscal Independente, a PEC abre caminho para um “orçamento paralelo”.

No exterior, os investidores seguem de olho em pistas para prever quando o Federal Reserve começará a retirar os estímulos da economia americana e a elevar os juros, que estão próximos de zero.