A brasileira Ouro Fino Saúde Animal encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 15,2 milhões, praticamente estável na comparação com o resultado do mesmo período do ano passado.
A pandemia afetou o negócio de animais de produção da Ouro Fino, mas a empresa compensou com o aumento das exportações no período.
Assim, a receita líquida caiu 2,9%, para R$ 172,5 milhões. O negócio de animais de produção, o mais importante da Ouro Fino, teve uma receita de R$ 135,7 milhões, redução de 2,2%.
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“Mesmo diante do contexto econômico, o produtor busca aumentar sua produtividade, para atender ao mercado de proteína animal, aquecido pelo aumento do volume de exportações e maiores preços”, afirmou a companhia, em release de divulgação de resultados.
Foram as operações internacionais, porém, que garantiram aumento de margem por causa do câmbio favorável. O negócio que teve melhor margem foi o de animais de companhia, de 69,8%, seguido pelas operações internacionais (67,7%) e o de animais de produção (47,9%).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado aumentou 11,6%, para R$ 38,6 milhões, o que resultou em margem ajustada de 22,4%, aumento de 2,9 pontos percentuais.
Com os juros menores, a despesa financeira líquida foi reduzida em 82,4%. A dívida líquida era de R$ 188,4 milhões no fim do trimestre, uma redução de 13%.
Assim, o índice de alavancagem (relação entre dívida liquida e Ebitda) ficou em 1,62 vez, ante 1,91 vez um ano atrás.
