As exportações de carne de frango somaram até a segunda semana de abril 152,7 mil toneladas, movimentando quase US$ 246 milhões. A média diária até o momento tem registrado um valor menor do que em março. A média dessas duas primeiras semanas ficou em 15,3 mil toneladas, enquanto em março a média registrada foi de 16,7 toneladas. Porém quando comparado ao mês de abril de 2018 a média está 36,1% maior.
O Cepea aponta que as cotações dos produtos de praticamente todos os elos da cadeia têm subido desde o início deste ano, favorecidas pela demanda aquecida e pela produção ajustada. Na parcial de abril (até o dia 17), o frango inteiro congelado, negociado no atacado da Grande São Paulo, registra média de R$ 4,65/kg, elevação de 4,4% frente à do mês anterior e de expressivos 51,8% em relação a abril/18, em termos. Para o produto resfriado, os negócios apresentam média de R$ 4,66/kg na parcial deste mês, avanços de 4% e de significativos 54,1% nos mesmos comparativos.
Os custos de produção de frangos de corte calculados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa subiram 0,24% em março. O ICPFrango chegou a 216,82 pontos, encerrando a trajetória de queda nos custos verificada desde o início de 2019. Ainda assim, no ano, o ICPFrango acumula redução de 0,57%, enquanto nos últimos 12 meses a variação é de 3,88%. Embora os custos com a nutrição dos animais tenham caído 0,80%, a inflação se deu pela alta de 1% na aquisição dos pintos de um dia. Com isso, o custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná passou de R$ 2,79 em fevereiro para R$ 2,80 em março.
A estimativa para o Valor Bruto da Produção (VBP) deste ano é de R$ 588,8 bilhões, 0,8% maior do que no ano passado 2018, quando foi de R$ 584,3 bilhões. As lavouras representam R$ 392,4 bilhões e a pecuária, R$ 196,4 bilhões. As previsões indicam crescimento de 2,6% para a pecuária e estabilidade para as lavouras. Os preços agrícolas de diversos produtos e a produtividade agrícola são os principais responsáveis pelos resultados do VBP estimado para este ano.
A BRF anunciou no início do mês de abril que vai suspender os abates de frangos em sua planta de Carambeí, no Paraná, por cinco meses. A medida, que passa a valer a partir do dia 27 de maio, pegou produtores da região de surpresa. Agora, o clima entre quem fez investimentos altos para produzir e terá de deixar estruturas ociosas por praticamente meio ano, é de preocupação e apreensão.
A situação da Peste Suína Africana na China está “sob controle efetivo”, segundo o ministro da Agricultura, Han Changfu. Restrições relativas a 108 dos 122 focos da atual onda foram suspensas, disse ele, acrescentando que a produção de suínos vivos e suínos é “geralmente estável”.
Outra notícia da China é que os preços da carne suína no país podem subir mais de 70% neste ano, segundo um funcionário do governo chinês, em virtude da eliminação de animais por causa peste suína africana. Em 31 de março, o plantel de suínos do país chegava a 375,3 milhões de animais, quase 40 milhões a menos do que um ano antes.
Já no mercado interno, dados divulgados pelo Cepea apontam que os valores da carcaça especial suína têm se mantido estáveis na comparação entre março e parcial de abril, devido à oferta e demanda equilibradas. Nesse cenário e com os preços do frango resfriado em forte alta, a competividade da proteína suína tem aumentado. No atacado da Grande São Paulo, de março para abril, a carcaça especial suína se valorizou 0,8%, negociada, em média, a R$ 6,40/kg.
Os custos de produção de suínos registraram nova queda no mês de março. O ICPSuíno caiu pelo segundo mês em 2019. Em março, o índice calculado pela Embrapa foi de 218,22 pontos, o menor valor dos últimos 12 meses, baixando 0,39% em relação a fevereiro. O custo por quilo vivo de suíno em SC caiu de R$ 3,83 em fevereiro para R$ 3,81 em março.
Em relação às exportações de carne suína in natura já somaram até a segunda semana de abril 20,7 mil toneladas, movimentando quase US$ 44 milhões. A média diária até o momento tem registrado um valor menor do que em março. A média dessas duas primeiras semanas ficou em 2,1 mil toneladas enquanto em março a média registrada foi de 2,5 toneladas. Porém quando comparado ao mês de abril de 2018 a média está 25,6% maior.
Os questionários das onze categorias do Prêmio Quem é Quem: Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos começaram a ser encaminhados nesta semana para os e-mails cadastrados de todas as cooperativas com atuação em avicultura e suinocultura. A premiação chega a sua quarta edição, com os vencedores sendo conhecidos no dia 23 de julho, durante a abertura oficial da AveSui EuroTier South America, em Medianeira (PR). O prazo para retorno dos questionários preenchidos é até o dia 24 de maio.