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Abastecimento

SC receberá estoque de milho da Conab para atender animais

Governo federal autorizou a liberação dos estoques de milho para os criadores de aves e de sui´nos

SC receberá estoque de milho da Conab para atender animais

O estado de Santa Catarina poderá ter acesso a 42 mil toneladas de milho para alimentação animal. A autorizou da liberação dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para os criadores de aves e de sui´nos partiudo governo federal. A medida atende ainda as indu´strias de processamento de rac¸a~o animal das regio~es Sul, Sudeste e Centro-Oeste do pai´s. O setor aguarda a publicação da medida provisória para dar andamento à ação.

O milho será disponibilizado pelo Programa de Vendas em Balca~o e terá um custo de R$ 31,90 por saco para as agroindústrias e produtores catarinenses. Os armazéns da Conab estão localizados em locais estratégicos, chamados de corredores de abastecimento, e poderão atender a principal demanda do setor produtivo: insumos para fabricação de ração. Santa Catarina conta com 42 mil toneladas de milho estocadas nos armazéns de Campos Novos, Quilombo, Chapecó, Mafra, Irineópolis, Itapiranga, Maracajá, Braço do Norte, Herval d´Oeste, Coronel Freitas, São Miguel do Oeste e Bom Jesus.

O grão trará um novo fôlego para o setor agropecuário e poderá garantir pelo menos mais três dias de ração para os suínos e aves alojados. O secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, lembra que esta não será uma ração completa, já que faltam insumos para formulação. “Não será uma ração ideal, porém é o milho que manterá a sobrevivência dos animais, evitando a inanição e o canibalismo”, destaca.

Há mais de uma semana sem o fornecimento de ração devido à paralisação dos caminhoneiros, os produtores já não tinham mais insumos para alimentar os animais nas granjas. Segundo Spies, a situação do agronegócio no estado é dramática e todos os dias o o governo estadual busca soluções pontuais para alimentar os animais e evitar que setor entre em colapso.

“A cada dia que passa, são alojados mais suínos e aves nas granjas. Os nascimentos continuam acontecendo e os abates praticamente pararam. Hoje temos 15% a mais de animais nas granjas. Nós temos o desafio de acabar com a greve e voltar a normalidade porque a situação está insustentável”.