De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), As negociações de suíno vivo, bem como os preços do animal, seguiram estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo órgão nos últimos dias. De acordo com agentes do setor isso se deve a oferta mais restrita no mercado doméstico, que contribui para sustentar as cotações mesmo no final de mês, quando as vendas costumam recuar e acabam pressionando os valores.
Na região que abrange Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba o suíno posto no frigorífico teve média de R$ 3,77/kg nessa quarta-feira, 26, leve alta de 0,8% em sete dias. Quanto à carne, as exportações da proteína estão firmes neste mês. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário pode estar atrelado aos surtos de peste suína africana registrados na China, o maior país consumidor do produto no mundo.
Assim, mesmo com o dólar em patamar elevado, a proteína brasileira in natura vem sendo embarcada ao preço médio de US$ 2,43/kg em setembro, o maior desde outubro de 2017 (quando foi de US$ 2,45/kg). Assim, com o câmbio de R$ 4,13/US$ neste mês, o exportador brasileiro tem recebido, em média, R$ 10,05/kg pela carne, a mais alta desde outubro de 2014 (quando atingiu R$ 10,28/kg)