Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Mercado

Com consumo retraído, preço do suíno segue recuando no Brasil

O mercado brasileiro de carne suína segue com um quadro de pressão nas cotações

Com consumo retraído, preço do suíno segue recuando no Brasil

O mercado brasileiro de carne suína segue com um quadro de pressão nas cotações. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o consumo segue retraído no país, algo típico para esta época do ano. “Os frigoríficos relataram que as ofertas disponíveis em estoque no momento têm conseguido atender bem as necessidades do mercado”, afirma.

Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, a média de preços pagos pelo suíno vivo na Região Centro-Sul ficou em R$ 3,69, um recuo de 2,60% em relação à semana passada, de R$ 3,79. A média de preços pagos pelos cortes de pernil recuou 1,2%, de R$ 7,70 para R$ 7,61. A média da carcaça, na mesma comparação, teve retração de 3,6%, de R$ 6,68 para R$ 6,44.

Para o decorrer das próximas semanas, a expectativa é de que o consumo interno permaneça retraído. “Ao longo do primeiro trimestre a demanda deve seguir lenta, período em que a população se mostra mais endividada. O calor intenso em algumas regiões do país é outro fator que inibe o consumo da carne suína”, sinaliza.

Maia disse que as exportações seguem essenciais para o bom andamento do mercado a formação dos preços internos. “Os números da primeira do ano foram ótimos, o que leva a crer em embarques favoráveis no primeiro bimestre”, pontua. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, a quantidade exportada pelo país na primeira semana de janeiro (5 dias úteis) chegou a 15,8 mil toneladas “in natura”, com média diária de 3,2 mil toneladas.

A análise de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo foi cotada a R$ 79,00, ante os R$ 83,00 praticados na semana passada. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 3,15. No interior a cotação retrocedeu de R$ 3,85 para R$ 3,65. Em Santa Catarina o preço do quilo caiu de R$ 3,25 para R$ 3,20 na integração. No interior catarinense, a cotação baixou de R$ 3,80 para R$ 3,70. No Paraná o quilo vivo retrocedeu de R$ 4,05 para R$ 3,95 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo recuou de R$ 3,35 para R$ 3,32.

No Mato Grosso do Sul a cotação seguiu em R$ 3,10 na integração, enquanto em Campo Grande o preço foi mantido em R$ 3,35. Em Goiânia, o preço retrocedeu de R$ 4,40 para R$ 4,10. No interior de Minas Gerais o quilo caiu de R$ 4,40 para R$ 4,25 e, no mercado independente mineiro, de R$ 4,10 para R$ 4,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve estabilidade, cotado a R$ 3,60. Já na integração do estado a cotação permaneceu em R$ 3,30.