A sanidade animal é um dos fatores que permitem projetar avanços para a suinocultura nos próximos anos, possibilitando o aumento das exportações de carne suína do Paraná. Por isso, a questão sanitária é uma das preocupações constantes da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), que se mantém em contato regularmente com as autoridades sanitárias do Estado, trabalhando no sentido de elevar o status sanitário conquistado pela produção de suínos do Paraná.
Somados à sanidade animal, outros fatores que também contribuem para projetar novos avanços na atividade são a tecnificação e o melhoramento genético nas granjas, além da alta tecnologia nos frigoríficos e dos investimentos em novas plantas frigoríficas. Isso tudo traz repercussões positivas nas regiões produtoras no Paraná, que atualmente é o 2º maior produtor de suínos do Brasil, com mais de 300.000 matrizes alojadas.
Quanto à sanidade animal, a APS trabalha em conjunto com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB) e com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), para que o estado consiga o reconhecimento internacional de Área e Zona Livres de Febre Aftosa e Peste Suína Clássica (PSC) nos próximos dois anos.
Em 2014, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul cumpriram os requisitos da Organização Mundial da Saúde Animal e foram reconhecidos como zonas livres de PSC no Brasil. O mesmo está prestes a ocorrer com o Paraná, o que resultará na abertura de cerca de 70% do mercado internacional para a carne suína produzida pelos produtores paranaenses, aquecendo a atividade nos próximos anos.