A Cooperativa Aurora Alimentos reforçou sua preocupação com o bem-estar animal em suas cadeias produtivas de aves e suínos, ressaltando ter sido a primeira empresa brasileira a aderir ao programa de abate humanitário recomendado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O anúncio feito após apresentação de denúncias contra a empresa, publicados pela ONG Mercy for Animals, que alegaram a criação de suínos sobre confinamento por um cooperado da Aurora Alimentos.
A empresa ressaltou que na esfera da avicultura seu compromisso é com o bem-estar das aves e que incentiva projetos de pesquisa de melhores práticas junto a Embrapa, WAP e BEA Consultoria, não possuindo ovos oriundos de galinhas poedeiras em gaiolas em sua produção. Um levantamento junto aos parceiros comerciais da Aurora também foi anunciado, com o objetivo de atestar com viabilidade e segurança a meta de ovos 100% livres de confinamento.
A Aurora Alimentos assumiu o compromisso de realizar até 2026 a migração do sistema de alojamento de matrizes suínas em gaiolas para o sistema de alojamento em baias coletivas. Para isso, busca promover seus investimentos em novas iniciativas e adequações que aumentem a produtividade neste tipo de produção.
A cooperativa afirma estar alinhada com diretrizes em monitoramento, controle e gestão de seus plantéis junto de seu Comitê de Bem-Estar Animal que atua a campo, acompanhando e auditando os processos de criação dos animais com todos os funcionários envolvidos na produção. A empresa afirma ainda emitir notificação extrajudicial com aplicação de penalização pecuniária e medidas corretivas aos agentes da cadeia produtiva que não estiverem de acordo com normas de bem-estar.