O Ministério da Agricultura afirmou nesta terça-feira (21/11), que o Brasil utiliza o sistema de segregação de suínos para a exportação de carne à Rússia, o que impossibilitaria a detecção do aditivo ractopamina em alguns embarques, problema alegado pelo governo russo para suspender as importações de carne brasileira.
Após vídeoconferência nesta terça-feira entre técnicos dos dois países, no entanto, o ministério solicitou o envio dos certificados do serviço de inspeção e os respectivos laudos laboratoriais que indicaram a presença do estimulante de crescimento, para que seja feita uma investigação interna.
Os documentos foram entregues à Embaixada Brasileira em Moscou e estão sendo traduzidos e enviados para o Brasil até quarta-feira, segundo o ministério.
O ministério reiterou ainda que até o momento não recebeu por parte do governo russo nenhuma notificação de suspensão das carnes bovina e suína brasileira, diferentemente do que afirmou a agência de segurança alimentar da Rússia. O ministério disse que somente foi informado sobre a notificação de presença de ractopamina.