A JBS, maior processadora de carne bovina do mundo, negou durante o fim de semana que tenha feito pagamentos ilegais para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2014, após reportagem do jornal O Globo sobre denúncia contra a empresa.
Segundo reportagem publicada no site do jornal no sábado (07/05), a esposa do publicitário João Santana, Monica Moura, afirmou a procuradores que a JBS pagou caixa 2 à campanha para reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.
O relato de Monica foi feito dentro da negociação para delação premiada, como parte da operação Lava-Jato, que investiga um vasto esquema de corrupção envolvendo políticos e empresas no país.
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Segundo o jornal, a JBS pagou dívida do Partido dos Trabalhadores (PT) com a gráfica Focal Confecção e Comunicação Visual, localizada em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista – mas o pagamento não foi declarado à Justiça Eleitoral. A reportagem afirma ainda que a Focal emitiu notas fiscais de serviços para a JBS, mas nunca imprimiu peça ou fez serviços para a empresa.
A JBS disse por meio de nota que as acusações são “infundadas”. “A JBS reafirma que auditou todos os seus arquivos desde o ano de 2012 até a presente data e não encontrou nenhum pagamento ou nota fiscal para ou das empresas mencionadas na imprensa neste fim de semana”, afirmou em nota enviada à CarneTec.
A empresa disse ainda que suas doações para campanhas eleitorais foram realizadas de acordo com as regulamentações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
