A suspensão entrou em vigor a 2 de maio e vai durar até meados de agosto – três meses em que patos e gansos não poderão, sequer, ser abatidos. E portanto não haverá produção de foie gras.
Ao longo dos últimos anos houve centenas de protestos (nas mais variadas formas) contra esta produção, por parte dos defensores dos animais. Mas foi a gripe aviária que determinou a suspensão.
É que uma variante, considerada muito resistente, do vírus H5N1 foi encontrada num frango na região da Dordogne no final de 2015 e obrigou a medidas extremas.
O vírus não se limita a matar os animais, já que infeta os humanos que estiverem em contacto.
Os produtores de foie gras protestaram, já que esta é uma indústria com peso em França, o maior produtor mundial, com 75% do total. O governo respondeu com o anúncio de indemnizações.
Consequências para os consumidores também: estima-se que os três meses de suspensão signifiquem menos 9 milhões de animais abatidos, o que poderá levar a escassez do produto e à subida muito significativa dos preços.