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Comércio

Agronegócio supera 50% de participação nas exportações brasileiras, em 2016

Em abril, o setor representou 52,5% dos embarques nacionais. No acumulado de quatro meses, este percentual é de 50,2%, enquanto no mesmo período do ano passado o índice era de 44%, segundo dados do então Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela CNA

Agronegócio supera 50% de participação nas exportações brasileiras, em 2016

O agronegócio vem ampliando cada vez mais sua participação nas exportações brasileiras e já responde por mais da metade das vendas externas em 2016.  Em abril, o setor representou 52,5% dos embarques nacionais. No acumulado de quatro meses, este percentual é de 50,2%, enquanto no mesmo período do ano passado o índice era de 44%, segundo dados do então Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela CNA.

As exportações no mês passado totalizaram US$ 8,08 bilhões, alta de 14% em relação a abril de 2015, o que em receita significou acréscimo de US$ 1,01 bilhão. Dez produtos representaram 79,6% das vendas externas do setor. A soja em grãos foi o carro-chefe dos embarques, com US$ 3,53 bilhões, 43,7% do total, seguida por carne de frango in natura (US$ 533 milhões), farelo de soja (US$ 452 milhões), celulose (US$ 438 milhões) e açúcar em bruto (US$ 380 milhões). Em volume, as exportações cresceram 42,9%.

Destaque também para o crescimento dos embarques do suco de laranja em abril. As vendas do produto não congelado subiram 261,8% na comparação com o mesmo mês de 2015. O comércio dos itens “outros sucos de laranja” e “suco de laranja congelado” teve elevação de 183,3% e 70,6%, respectivamente. Assim, as exportações desse produto cresceram de US$ 79,24 milhões, em abril de 2015, para US$ 162,41 milhões, no mês passado, impulsionadas, entre outros fatores, pelas dificuldades de outros países para produzir sucos de frutas.

As importações do agronegócio, por sua vez, caíram 12,9% em receita e chegaram a US$ 972,6 milhões, por conta da combinação entre câmbio desfavorável e redução da atividade econômica brasileira, reflexo da crise. Desta forma, o saldo da balança comercial do agronegócio foi positivo em US$ 7,10 bilhões, acima do superávit total registrado para o mês passado, de US$ 4,86 bilhões.