O primeiro prognóstico para a safra de 2017 aponta uma produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 209,4 milhões de toneladas, 13,9% acima da safra de 2016. Este aumento deve-se às maiores produções previstas em todas as regiões: Norte (7,0%), Nordeste (51,0%), Sudeste (10,3%), Sul (5,5%), Centro-Oeste (18,7%).
Já a décima estimativa para a safra de 2016 totalizou 183,8 milhões de toneladas, com queda de 12,3% em relação a 2015 (209,7 milhões de toneladas). A área a ser colhida (57,2 milhões de hectares) é 0,7% menor que a do ano anterior. O arroz, o milho e a soja, três principais produtos deste grupo, representam 92,5% da estimativa da produção e respondem por 87,8% da área a ser colhida. Em relação a 2015, a área da soja cresceu 2,8% e as áreas do milho (-1,3%) e do arroz (-10,2%) se retraíram. Quanto à produção em relação a 2015, as três avaliações foram negativas: soja (-1,5%), arroz (-15,5%) e milho (-25,5%).
Regionalmente, a décima estimativa para a safra de 2016 aponta produção de cereais, leguminosas e oleaginosas com a seguinte distribuição, em toneladas: Centro-Oeste (75,0 milhões); Sul (72,8 milhões); Sudeste (19,7 milhões); Nordeste (9,8 milhões) e Norte (6,6 milhões). Em relação à safra passada, houve quedas em todas as regiões: Sudeste (-2,1%), Norte (-14,7%), Nordeste (-40,1%), Centro-Oeste (-16,4%) e Sul (-4,0%). Na safra 2016, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,9%, seguido pelo Paraná (19,2%) e Rio Grande do Sul (17,1%), que, somados, representaram 60,2 % do total nacional previsto.
Milho (em grão)
As condições climáticas que prejudicaram a 1ª safra de milho, notadamente déficit hídrico, persistiram durante a 2ª safra e trouxeram resultados negativos para a produção total. A produção estimada foi de 63,6 milhões de toneladas, 0,4% menor que a avaliada em setembro. A estimativa de produção do milho 1ª safra melhorou 0,1% frente à informada em setembro, maior 33.747 toneladas. Espera-se obter 24,4 milhões de toneladas neste período de plantio. As avaliações de outubro para o milho 2ª safra foram menores em 302,4 mil toneladas, variação negativa de 0,8% frente às informações de setembro. Reavaliação negativa do rendimento médio em 0,6%, decréscimo da informação de área plantada em 0,1% e menor estimativa da área destinada à colheita em 0,2% resultaram em menor expectativa de produção, avaliada em 39,2 milhões de toneladas. O rendimento médio foi estimado em 3.868 kg/ha.
Para 2017, primeiro prognóstico espera safra 13,9% maior que a de 2016
Neste primeiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2017, foi estimada em 209,4 milhões de toneladas, 13,9% superior ao total obtido na safra colhida em 2016. Este aumento deve-se às maiores produções previstas em todas as regiões: Norte (7,0%), Nordeste (51,0%), Sudeste (10,3%), Sul (5,5%), Centro-Oeste (18,7%). Os produtores aumentaram em 7,6% a estimativa de produção da soja, reflexo de aumentos de 0,5% na área a ser colhida e de 7,1% no rendimento médio perfazendo um total de 7,3 milhões de toneladas a mais que na safra de 2016. Espera-se uma alta de 27,8% na produção do milho, reflexo de aumentos de 3,7% na área a ser colhida e de 23,3% no rendimento médio, colhendo 17,7 milhões de toneladas a mais que a safra de 2016.
Milho (em grão)
O primeiro prognóstico de milho para 2017 estima uma produção de 81,3 milhões de toneladas, sendo maior 17,7 milhões de toneladas, variação positiva de 27,8% diante da safra de 2016. A área clhida é de 15,8 milhões de hectares, acréscimo de 557,1 mil hectares, maior 3,7% em relação a 2016. A previsão é baseada na recuperação em relação a 2016 que perdeu 908,5 mil hectares devido ao clima adverso. Para a 1ª safra de milho, a previsão é de 28,6 milhões de toneladas, sendo 17,3% superior a 2016.