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Custos de produção de suínos registram queda

O preço do kg do suíno vivo em Santa Catarina, maior produtor nacional e usado como referência no índice, ficou em R$ 3,22 em novembro, mantendo o valor desde setembro    

Custos de produção de suínos registram queda

Os custos de produção de suínos divulgados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (www.embrapa.br/suinos-e-aves/cias), registraram em novembro mais um mês de queda. O ICPSuíno/Embrapa oscilou -2,85%, caindo para 223,21 pontos (chegou a ser 253,74 pontos em abril, maior valor do ano). O preço do kg do suíno vivo em Santa Catarina, maior produtor nacional e usado como referência no índice, ficou em R$ 3,22 em novembro, mantendo o valor desde setembro. Já o custo de produção deste mesmo quilograma de suíno vivo foi de R$ 3,90 no mês passado.

Principal item na composição dos ICPSuíno (78,85% do preço), a nutrição dos animais recuou 3,09% em outubro, representando R$ 3,04 do total do custo de produção. No ano, o ICPSuíno ainda acumula alta, agora de 10,05%, e chega a 8,97% nos últimos 12 meses.

Já o ICPFrango/Embrapa fechou o mês de novembro com 210,82 pontos, baixa de 0,42% em relação ao mês anterior. O custo de produção no Paraná, maior produtor nacional e usado como referência, foi de R$ 2,72 por kg de frango vivo (R$ 0,02 a menos que em outubro). No ano, o ICPFrango acumula 5,97% de alta, enquanto nos últimos 12 meses a variação é de 4,76%.

“O atual momento poderia ser melhor para as cadeias produtivas de suínos e frangos de corte. No entanto, apesar de os custos de produção ainda serem expressivos, o setor pode comemorar com alegria a passagem do ano de 2016, pois os preços do milho e do farelo de soja (principais ingredientes utilizados na produção de rações) bateram recorde no mercado interno. Mas, de acordo com o previsto no início do segundo semestre, as estatísticas de custos de produção tenderam para sucessivas quedas, apresentando em novembro um recuo de 0,42% para frangos de corte e 2,85% para suínos, isto quando comparado com o mês de outubro”, diz o analista da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, Ari Jarbas Sandi.