Engenheiro agrônomo pela Universidade de Brasília (UnB) e bacharel em direito pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub), Luís Henrique Barbosa da Silva é o novo adido agrícola do Brasil em Genebra. A principal função do ocupante do cargo é assessorar a missão do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio – OMC, organismo internacional que estabelece as regras internacionais de comércio. Os adidos agrícolas terão 60 dias, a partir da nomeação, para começarem suas atividades no exterior.
“No momento, as negociações na OMC estão em uma fase muito importante. Se busca concluir a Rodada Doha e, com isso, obter maior liberalização do comércio mundial. O Brasil e vários outros países visam à melhoria do acesso dos produtos agrícolas, à redução dos subsídios internos concedidos ao setor agrícola e à eliminação de subsídios à exportação desses produtos”, comentou. “O adido vocaliza os interesses do Mapa nas negociações em curso em Genebra, além de representar os interesses do agronegócio em outros fóruns internacionais”, disse.
Gestão Estratégica e Direito Internacional
Luís é especialista em Gestão Estratégica em Comércio Exterior, pela UnB, e mestre em Direito Internacional Econômico e Europeu, pela Universidade de Maastricht (Unimaas), na Holanda, com tese sobre o Direito na Organização Mundial do Comércio (OMC). Em 1999, assumiu o cargo de analista de Comércio Exterior, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), onde exerceu as funções de delegado brasileiro nas negociações da Área Livre de Comércio das Américas (Alca) e membro em fóruns do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
No Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi coordenador do subgrupo de Agricultura do Mercosul e exerceu função de coordenador de assuntos internos do Mercosul da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI).