No mundo todo, aproximadamente 85% das rações produzidas para monogástricos contém pelo menos uma enzima e o sucesso crescente das formulações de ração depende dos benefícios em desempenho obtidos com o uso destas. Para o fabricante, ser capaz de testar a ração final para assegurar que a dosagem da enzima está correta e ainda que sua atividade foi mantida é uma parte importante do controle de qualidade e garantia de resultados.
Anualmente, mais de $700 bilhões são gastos com enzimas para ração, tanto para liberação adicional de nutrientes dos ingredientes quanto para reduzir os efeitos antinutricionais de determinados componentes destes. Porém, testes para determinação de atividade enzimática na ração ainda são limitados por razões financeiras e operacionais, como o tempo empregado com procedimentos laboratoriais para tal. Não apenas isto, pois embora existam métodos semelhantes e de certa forma comparáveis para análise de fitases, o mesmo não ocorre para xilanases.
Adicionalmente, as análises atuais de laboratório tendem ser altamente sensíveis à pequenas mudanças em condições experimentais, como pH, temperatura e a composição de qualquer reagente usado. O resultado é potencialmente uma grande variação de leitura entre diferentes laboratórios, deixando o fabricante de ração com pouca opção a não ser enviar amostras da enzima de volta ao fornecedor cada vez que um teste de garantia de qualidade é solicitado.
Esta situação está longe da ideal, e fez a AB Vista a desenvolver um procedimento para teste, que superaria estes problemas fundamentais e evitaria tamanha carência que atualmente limita as metodologias de testes existentes. Por exemplo, métodos anteriores tem geralmente confiado na interação de uma enzima com um substrato específico sob certas condições fixas (como pH, temperatura, tempo e concentração do substrato), seguida pela quantificação dos produtos finais liberados.
A AB Vista optou por uma abordagem bem diferente, trabalhando com a equipe da Enzyme Services and Consultancy (ESC), localizado no Reino Unido, para estabelecer um teste que medisse diretamente a presença e atividade da enzima. O resultado foi o ensaio de imunoabsorção ligado à enzima (ELISA) que é baseado no princípio de captura e imobilização da proteína-alvo – neste caso a forma ativa de uma enzima específica – por um anticorpo específico que é tanto altamente orientado quanto preciso.
O nível da enzima que se quer avaliar pode então ser quantificada usando uma reação secundária que produz uma cor que pode ser comparada a um padrão pré-estabelecido para determinar sua atividade na ração. O resultado é um teste muito rápido, de baixo custo e preciso, que pode ser conduzido em qualquer lugar do mundo com resultados altamente repetitivos, e que é muito menos sensível à mudanças em condições experimentais ou ambientais que as técnicas usadas até agora.
Cada ELISA também pode ser adaptado para permitir apenas uma rápida detecção enzimática, ou para também quantificar o nível desta, tudo isto sem a necessidade de qualquer equipamento complexo ou equipe especializada.
Dois tipos de kits ELISA foram desenvolvidos, sendo o primeiro um kit de fluxo lateral de rápida detecção denominado ‘QuickStix’ que realiza um teste qualitativo para níveis comerciais da enzima ativa dentro de apenas cinco minutos após a fabricação da ração.
O kit ‘QuickStix’ é capaz de detectar a presença da enzima numa amostra mínima de ração, como um pellet, fazendo dele uma ferramenta excelente no controle de qualidade de fábricas de ração, enquanto também pode demonstrar a resistência de uma enzima, por exemplo, durante o trânsito no trato gastrointestinal.
O segundo kit chamado de ‘QuantiPlate’ é um teste de micro-titulação para uma precisa quantificação da atividade enzimática acima da variação normalmente encontrada em rações comerciais. Foi desenvolvido para ser de uso simples e direto e é capaz de produzir resultados precisos dentro de três horas.
Econase XT ‘QuantiPlate’ e ‘QuickStix’, têm um papel significativo na determinação dos padrões adequados para testar a enzima xilanase considerando-se o custo-benefício. Para aqueles fabricantes de ração que procuram simplificar o controle de qualidade e a garantia dos procedimentos, além de reduzir a dependência em testes laboratoriais caros e demorados, não há dúvida que este seja um passo adiante a ser considerado.
Mais informações, visite www.abvista.com