A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) começou há pouco a coletiva de imprensa para prestação de contas dos seis primeiros meses de sua gestão à frente da pasta.
Kátia Abreu destacou os cinco principais pontos do trabalho desenvolvido no Mapa: modernização de processos, fortalecimento da defesa agropecuária, implantação de uma lei plurianual agrícola, criação de uma aliança nacional para inovação e pesquisa e ampliação da classe média rural.
A ministra disse que a pasta deve ser independente, com processos automáticos, independentemente do titular. “Queremos reconhecimento de uma instituição forte e capaz de atender a um dos principais negócios do Brasil, que é a agropecuária.”
Em relação à defesa agropecuária, ela afirmou que a área já é reconhecida internacionalmente, mas ainda pode ser fortalecida. “Temos a obrigação de aprimorar cada vez mais nosso sistema de defesa para que ele seja acima de qualquer suspeita”, destacou.
Kátia Abreu disse que uma lei agrícola com duração de quatro a cinco anos vai “conferir mais capacidade de planejamento aos produtores”. A nova legislação será elaborada por um grupo de trabalho de economistas renomados e submetida ao Congresso Nacional.
A ministra enfatizou ainda a intenção do Mapa de criar uma aliança nacional para inovação tecnológica voltada à agropecuária. “Temos excelência nessa área com a Embrapa, que é reconhecida internacionalmente como uma instituição de elite, mas queremos avançar.”
Por fim, Kátia Abreu falou sobre a ampliação e o fortalecimento da classe média rural. Durante sua gestão, afirmou que pretende dobrar a quantidade de agricultores que se encontram nessa faixa de renda.