O dólar comercial e as taxas de depósitos interfinanceiros (DIs) operaram em alta nesta terça-feira, na expectativa do desenrolar do pacote de esforço fiscal anunciado pelo governo federal, que pretende arrecadar R$ 64 bilhões, entre cortes no Orçamento, aumento de impostos e realocação de recursos.
Para José Roberto Carreira, operador de câmbio da Fair Corretora, o mercado financeiro esperava outra posição do governo: “era esperado um corte mais profundo, na carne, diminuindo ministérios, custos, mas na verdade eles fizeram somente alguns cortes e quem vai pagar a conta é o povo, com a CPMF”, avaliou.
Por volta das 14h15, o dólar comercial operava em alta de 1,25%, cotado a R$ 3,8660 para a venda, após a queda de ontem logo após o anúncio do pacote de cortes do governo federal. No mercado futuro, o contrato para outubro sobe 1,22%, a R$ 3.884,500. A taxa de DI para janeiro de 2017 subia de 14,92% para 15%, com giro de R$ 11,156 bilhões, seguida da taxa de DI para janeiro de 2016, que passava 14,33% para 14,37% (R$ 5,128 bilhões).