Segundo os dados globais divulgados na última terça-feira (13/10) pela Secex/MDIC, relativos ao primeiro decêndio do mês (duas semanas; sete dias úteis), as exportações de carnes do período obtiveram receita média diária de US$59,270 milhões, valor que corresponde a reduções de 2,7% e 17,4% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado. É também, por ora, o mais fraco resultado dos últimos cinco meses.
Embora ambos os recuos chamem a atenção, a queda mais preocupante é a que reflete a variação em relação ao mesmo mês do ano passado. E não só porque o índice negativo se mostre elevado, mas também porque o corrente mês tem dois dias úteis a menos que outubro de 2014 – mês, aliás, em que se registrou não só a maior receita média diária de toda a história do setor, mas também a maior receita cambial mensal gerada pelas três principais carnes exportadas (bovina, suína e de frango).
Projetando-se os dados da Secex/MDIC para a totalidade do mês, constata-se que apenas a carne suína sinaliza avanço de volume em relação a outubro do ano passado, com incremento que pode superar os 50%.
Já a carne bovina, ainda que apresentando pequena redução, mantém-se em relativa estabilidade em relação ao mesmo mês de 2014, o que não ocorre com a carne de frango, cujos números atuais projetam volume mensal cerca de 13% menor que o de outubro de 2014, o que significa embarques novamente inferiores às 300 mil toneladas.