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Exportação

É possível exportar 5 mi de toneladas de carne até 2020, diz ABPA

Para Marcos Jank, haverá uma agenda comum para as carnes de frango e suína.

É possível exportar 5 mi de toneladas de carne até 2020, diz ABPA

O vice-presidente de aves da Associação Brasileira de Proteínas Animais (ABPA), Ricardo Santin, disse que é meta da nova entidade ampliar os mercados para o frango nacional de 155 para 170 em 2020, aumentando de 3,8 milhões de toneladas vendidas no exterior em 2013 para 5 milhões de toneladas e atingir receita de US$ 10 bilhões, ante os US$ 8 bilhões atuais. “Continuaremos buscando abrir mercados da Ásia (como Malásia e Indonésia) e África, como África do Sul. E continuaremos com a mesma fidelidade para com os mercados islâmicos, mesmo que eles não consumam carne suína”, declarou, em coletiva de imprensa sobre a criação da nova entidade.

Em suínos, o vice-presidente de suínos, Rui Vargas, não fez projeções, citando apenas a intenção de manter os esforços para ampliar mercados, como Coreia do Sul, África do Sul e União Europeia. “Queremos ter alternativa de exportação para não ficarmos refém de um país só. E a prioridade que vamos ter também é a sanidade animal, para não ter qualquer tipo de resíduo em nossa carne”, declarou.

De acordo com ele, 2014 será “o ano dos suínos”. “Estamos com a produção estabilizada e oferta bastante aquecida. Estamos vendo as vendas para Rússia crescerem e, no mercado doméstico, teremos Copa, que pode impulsionar consumo.”
Para o diretor executivo global de Assuntos Corporativos da BRF e membro do trabalho do grupo que realizou os estudos de viabilização da ABPA, Marcos Jank, haverá uma agenda comum para as duas carnes, mas outras individuais também. “A associação engloba pequenas e grandes empresas do setor. A percepção de que deveria ser feita a fusão foi de todas as empresas. Foi um processo da cadeia produtiva”, disse.

Sobre a sustentação dos preços dos grãos, com alta para as cotações do milho, Jank afirmou que se houver nova alta relevante do milho os custos de produção vão subir. “Ainda sim, o cenário é melhor do que na época da quebra da safra norte-americana. Nosso desejo é de uma boa safrinha, mas vamos ver como ela vai ser”, declarou, sem dizer o que espera para os preços no decorrer do ano.