A proximidade da finalização da colheita de milho de primeira safra e o bom desenvolvimento das lavouras de segunda temporada têm pressionado as cotações internas do grão. Além disso, ainda prevalecem o maior interesse de venda e a postergação das compras – indústrias consumidoras apostam em preços menores nas próximas semanas. Segundo pesquisadores do Cepea, em regiões de São Paulo e do Paraná, os preços cederam de forma mais acentuada, influenciados pelo ritmo lento da comercialização do milho.
Entre 5 e 12 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), caiu 3%, fechando a R$ 29,48/saca de 60 kg nessa segunda-feira, 12. Novos dados da Conab indicam que, no agregado da primeira e segunda safras, a oferta do Brasil deve ser de 75,2 milhões de toneladas de milho.
O consumo interno deve ser de 53,82 milhões de toneladas e a Conab já estima que as exportações possam chegar a 21 milhões de toneladas. Caso se confirme, os estoques finais em janeiro/15 ficariam em 9,5 milhões de toneladas.