O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,04% na segunda prévia de maio, ante alta de 0,83% no mesmo período do mês anterior. O indicador serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel, e o resultado se deve à queda dos preços no atacado. A inflação no varejo desacelerou enquanto a da construção civil continuou a subir.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% nos IGPs, caiu 0,45% no segundo decêndio de maio, ante alta de 0,91% no mesmo período do mês passado. Os produtos industriais declinaram 0,66%, invertendo a direção tomada na parcial de abril, de alta de 0,49%, influenciado principalmente pelo minério de ferro, que aprofundou a queda, de 2,03% para 6,16%. Os produtos agropecuários foram de elevação de 1,99% para 0,07%, devido a produtos como mandioca (-6,35% para -9,60%), aves (1,49% para -3,91%) e ovos (14,21% para -3,92%).
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,66% na segunda prévia de maio, após avanço de 0,76% em igual intervalo de abril. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas de variação mais baixas. A principal contribuição partiu do grupo alimentação (1,44% para 0,63%), em que hortaliças e legumes foram de 7,74% para 0,98% de aumento. Subiram menos ainda Vestuário (1,33% para 0,88%), Transportes (0,58% para 0,54%) e Despesas diversas (0,47% para 0,37%).
Em contrapartida, registraram alta mais acentuada os grupos Saúde e cuidados pessoais (0,70% para 1,31%) e Habitação (0,57% para 0,70%). Com mudança de rumo, apareceram Educação, leitura e recreação (-0,07% para 0,13%) e Comunicação (-0,09% para 0,17%).
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi de elevação de 0,47% na parcial de abril para 1,06% na segunda prévia de maio. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços aumentou 0,46% e aquele que representa o custo da mão de obra subiu 1,61%.