A balança comercial brasileira teve um déficit de US$ 240 milhões na segunda semana de julho, informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Foram US$ 4,869 bilhões em exportações e US$ 5,109 bilhões em importações. Apesar do déficit na semana, o resultado acumulado no mês se mantém positivo em US$ 1,049 bilhão. No ano, o resultado é deficitário em US$ 1,442 bilhão.
A média diária das exportações subiu 11,8% nas duas primeiras semanas de julho quando comparada com todo o mês de 2013, passando de US$ 904,7 milhões para US$ 1,011 bilhão. Esse resultado se deve a uma alta nas vendas de produtos básicos e semimanufaturados.
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Os produtos básicos tiveram um crescimento de 31% na média diária até a segunda semana de julho quando comparada com todo o sétimo mês de 2013, ao passar de US$ 434,1 milhões para US$ 568,5 milhões. Os principais crescimentos foram em petróleo em bruto, café em grão, soja em grão, minério de cobre, carne bovina e de frango.
Já os semimanufaturados tiveram alta de 13,2% ao passar de US$ 104,4 milhões em julho de 2013 para US$ 118,2 milhões na segunda semana deste mês. Essa alta foi encabeçada por semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, couros e peles, açúcar em bruto, celulose.
Os bens manufaturados, por sua vez, tiveram queda de 12,8% na mesma comparação. A média diária das vendas desses produtos ao exterior passou de US$ 344,8 milhões em julho de 2013 para US$ 300,6 milhões nas duas primeira semana deste mês. As maiores queda foram em plataforma de produção de petróleo e gás, automóveis de passageiros, autopeças, óleos combustíveis, motores para veículos, máquinas para terraplanagem, aviões, medicamentos).
As importações diminuíram 9,4% nas duas primeiras semanas de julho (US$ 894,9 milhões) quando comparada com a média de julho de 2013 (US$ 987,2 milhões). Nesse comparativo, recuaram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (-35,2%), siderúrgicos (-20,3%), aparelhos eletroeletrônicos (-20,0%), equipamentos mecânicos (-19,5%) e borracha e obras (-14,2%).
