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Economia

Agropecuária mantém ritmo de expansão e PIB acumula alta de 3,49% até maio

Impulsionado pelo crescimento da produção e pela alta dos preços, o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária cresceu 0,99% em maio

Agropecuária mantém ritmo de expansão e PIB acumula alta de 3,49% até maio

Impulsionado pelo crescimento da produção e pela alta dos preços, o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária cresceu 0,99% em maio, elevando para 3,49% a variação positiva no acumulado do ano. Os dados são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP).

O crescimento da agropecuária tem superado o desempenho do PIB nacional. No primeiro trimestre do ano, a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país cresceu 0,2%, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do PIB nacional no segundo trimestre será divulgado pelo instituto no dia 29 de agosto.

A análise dos números da CNA/Cepea mostra que o desempenho segmentado da agropecuária também foi positivo: o PIB da agricultura cresceu 0,70% em maio e 2,93% no acumulado de 2014. Estes resultados refletem a produção 3,94% superior, considerando as estatísticas disponíveis em maio, e os preços 3,33% maiores no acumulado de 2014, se comparados com os valores de igual período do ano anterior.

O PIB da pecuária também cresceu. Em maio, a alta foi de 1,36%, o que elevou para 4,23% o resultado acumulado em 2014. Preços 3,42% superiores, aliados ao crescimento de 7,23% da produção, justificam o desempenho positivo e permitem projetar elevação de 10,45% no faturamento médio para o conjunto das atividades primárias do segmento.

No estudo, também é avaliado o cenário para adubos e fertilizantes. Às vésperas do início do período de planejamento da nova safra, os preços desses insumos recuaram 7,11%, já descontada a inflação. O movimento reflete a desvalorização da cotação do petróleo no início do ano, o que reduziu as cotações das principais matérias-primas usadas na fabricação de fertilizantes formulados. Diante do movimento, o produtor aproveitou para comprar os insumos necessários para plantio da safra 2014/2015.