A Bayer CropScience vai investir muitas das suas fichas no mercado da oleaginosa para a América Latina. “Queremos ser ‘A’ empresa de soja no Brasil e na Argentina”, anuncia Marc Reichardt, líder global de operações comerciais da Bayer. Ele admite que a empresa ainda detém “muito pouco” desse segmento, mas a meta é atingir a liderança até 2020, juntamente a Monsanto e Syngenta.
Há quatro anos a gigante alemã vem identificando e adquirindo empresas do setor que detinham bancos de germoplasmas capazes de serem adaptados às principais regiões produtoras da oleaginosa no Brasil e Argentina. Foram incorporadas as indústrias brasileiras CVR, SoyTech, Melhoramento Agropastoril e Wehrtec. Na Argentina, a FN Semillas e Biagro. “Agora, virá uma tarefa mais interessante, que será aproveitar todo esse material e começar a criar variedades novas, introduzindo diferentes genes”, adianta Reichardt.
Para o ano de 2016 está previsto o lançamento no Brasil de primeira variedade transgênica de soja da empresa, que terá o gene Liberty Link (LL) com a marca Credenz (já comercializada nos Estados Unidos). Essa tecnologia já é utilizada no milho e algodão para tolerância a herbicidas à base de glufosinato de amônio.
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Enquanto isso, a Bayer já comercializa atualmente diversas sementes de soja do portfólio das empresas adquiridas. Além disso, disponibiliza cultivares próprias, desenvolvidas por meio de melhoramento genético convencional.
A companhia pretende abrir cinco novas unidades de pesquisa e desenvolvimento que serão localizadas nos Estados de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul. “Estamos em plena consolidação de todas essas unidades e já temos algumas em fase de construção”, contou Reichardt.
