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Mercado Interno

Demandas do setor são levadas ao ministro da Agricultura

Oito assuntos foram elencados como prioridade em um documento assinado pelo presidente da ABCS.

Demandas do setor são levadas ao ministro da Agricultura

A agenda de atividades com as demandas do setor suinícola foi apresentada ontem (6/2) durante evento promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em Brasília. Oito assuntos foram elencados como prioridade em um documento assinado pelo presidente da Associação Marcelo Lopes e subscrito por presidentes estaduais, entregue ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, durante audiência na tarde de quarta-feira e ao vice-presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura (FPS) no Congresso Nacional, Valdir Colatto (PMDB/SC).

Colatto avaliou que 2013 é o ano para se buscar resultados. “Em 2012 vivenciamos momento de grande crise, com preços absurdos de grãos refletindo diretamente na produção. Este ano continuaremos nossa luta junto ao Governo Federal solicitando um preço mínimo do suíno e estoques públicos de milho para não enfrentarmos os mesmos problemas de 2013”, enfatizou Colatto.

Entre as demandas do setor estão a inclusão da carne suína na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), pleiteada desde 1959, implantação do Sistema de Contrato de Opção de Compra de Milho, garantia de abastecimento interno de milho através da recomposição dos estoques públicos, aumento da oferta de milho para venda Balcão e o limite de compra por suinocultor e a renegociação das dívidas dos suinocultores.

Colatto que foi relator da Subcomissão criada para discutir o sistema de integração entre produtores e indústrias lembra que será feito um trabalho forte para aprovação dos Projetos de Lei de Integração em tramitação na Câmara Federal. “Realizamos inúmeras audiências públicas e discutimos exaustivamente o assunto, precisamos da sensibilidade de todos os colegas para aprovarmos essa importante proposta”, afirmou.

Durante audiência com o ministro Mendes Ribeiro, Colatto fez apontamentos referentes a questão indígena no país, a Lei dos Caminhoneiros e as três Ações Diretas de Inconstitucionalidade, para suspensão imediata de 23 pontos da Lei 12.651/2012 que institui o Código Florestal Brasileiro. De acordo com Colatto, a ajuda do Ministério é imprescindível para resolver essas questões.