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Comentário Suíno

Mercado suinícola segue em queda, mas insumos recuam ainda mais

O movimento de baixa dos preços do suíno vivo persiste em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea.

O movimento de baixa dos preços do suíno vivo persiste em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea. Colaboradores do Cepea atribuem esse comportamento à fraca demanda pela carne suína no varejo – levantamentos nos segmentos produtor e atacadista ainda não identificam alteração da demanda em decorrência da desoneração de impostos federais. Apesar dessas perdas, insumos importantes para a atividade, como milho e farelo de soja, apresentam desvalorizações ainda maiores, proporcionando melhora do poder de compra dos suinocultores. 

Entre 14 e 22 de março, o Indicador do Suíno CEPEA/ESALQ de Santa Catarina foi o que mais desvalorizou, 2,4%, com o animal comercializado na média de R$ 2,85/kg nessa quinta-feira, 22. Ainda no Sul do País, houve queda de 2,3% no Paraná e de 0,4% no Rio Grande do Sul, a R$ 2,93/kg e R$ 2,83/kg, respectivamente. 

No Sudeste, o cenário também foi de queda. Em Minas Gerais, o quilo do suíno passou para a média de R$ 3,58 nessa quinta, com recuo de 1,9% em sete dias. No Estado de São Paulo, os preços caíram 1,8% no período, a R$ 3,22/kg nessa quinta. 

Quanto aos preços no atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum suína desvalorizou 2% entre 14 e 21 de março, com o quilo da carne indo para a média de R$ 4,88 nessa quinta. A carcaça especial apresentou queda de 3,4% no período, a R$ 5,09/kg. 

 

Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ

Carcaça

Comum

 

MG

SP

PR

SC

RS

SP

14/mar

3,65

3,28

3,00

2,92

2,84

4,98

21/mar

3,58

3,22

2,93

2,85

2,83

4,88

Var. Semanal

-1,9%

-1,8%

-2,3%

-2,4%

-0,4%

-2,0%

Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS

Fonte: Cepea/Esalq. 

Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino